terça-feira, 30 de junho de 2020

Dia de São Pedro e São Paulo

29 DE JUNHO: DIA DE SÃO PEDRO, PRÍNCIPE DOS APÓSTOLOS E PADROEIRO DOS PESCADORES, PEDREIROS E PORTEIROS

São Pedro e São Paulo
À esquerda, São Pedro. À direita, São Paulo
Nesta segunda-feira, 29 de junho, foi celebrado o Dia de São Pedro e São Paulo.
Estas são festividades típicas da Igreja Católica, em honra ao martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo, principais líderes no surgimento da Igreja Cristã.
A festa de São Pedro é uma das mais comemoradas entre as chamadas “festas juninas”. Normalmente, nestas celebrações são feitas muitas quermesses, arraiás e grandes fogueiras, assim como acontece no Dia de São João.
Os cristãos ortodoxos também realizam esta festa, mas o fazem no dia 12 de julho.
Origem do Dia de São Pedro e São Paulo
A origem desta celebração é muito antiga e, supostamente, ocorre em 29 de junho pois teria sido a data do aniversário de morte e do translado das relíquias de ambos os santos.
Acredita-se que essas as festas juninas foram inspiradas nos rituais de comemoração da fertilidade da terra, no período pré-gregoriano durante o solstício de verão na Europa.
Posteriormente, foram adotadas pela Igreja Católica como homenagem aos santos do mês. No Brasil, os registros históricos apontam que desde o século XVII as festas juninas eram comemoradas.
O dia de São Pedro e São Paulo tem como objetivo manter viva na memória dos cristãos as origens da Igreja e, por isso, são celebrados no mesmo dia, pois estavam unidos no mesmo propósito.
Esta data ainda é considerada o Dia do Papa, pois São Pedro, segundo os católicos, foi o primeiro Papa da Igreja, além de ter sido o que permaneceu por mais tempo com esse título (37 anos). Ele é considerado o primeiro Papa, príncipe dos apóstolos e padroeiro dos pescadores, pedreiros e porteiros.
São Pedro e São Paulo: conheça a história dos santos juninos
Pedro era um pescador no Mar da Galileia, atividade realizada ao lado de seu pai e de seu irmão, o apóstolo André, e largou sua vida para seguir Jesus,  quando este pediu seu barco para levar a palavra de Deus a uma multidão de pessoas que o aguardava. Junto com Tiago e João, Pedro ouviu a pregação e, no final dela, Jesus pediu para ele tentar pescar mais uma vez com seu barco. Mesmo não acreditando muito no resultado daquele pedido, ele concordou em tentar. Para a surpresa de todas as pessoas, Pedro retornou com todas as redes cheias de peixes. O pescador, findou sendo apontado como sucessor do filho de Maria entre os doze apóstolos e teve a missão de construir uma igreja que continuasse a obra do Messias.
Nesses acontecimentos, o nome de Pedro era Simão, porém, o próprio Jesus Cristo o nomeou, como é dito na passagem do Evangelho de Mateus, no capítulo 16: "por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus".
Em vida, Pedro testemunhou diversos milagres e grandiosos feitos de Jesus e, mesmo assim, na hora da Paixão, o santo negou Cristo três vezes ao seu mestre ser preso, sendo tomado pelo arrependimento em seguida. Com a descida do Espírito Santo, no Dia de Pentecostes, o Senhor tornou Pedro um pregador do Evangelho, mostrando que o poder divino estava em sua vida.
Pedro teve uma vida baseada nas palavras sagradas de Deus. Em certo momento, chegou até Jerusalém e foi preso por causa das ordens do rei Herodes Agripa I.
Ao ser mandado para Roma, pôde levar os conhecimentos cristãos para muitas pessoas e, assim, construiu uma comunidade da qual se tornou bispo. Por isso, ele é considerado o primeiro Papa da história, uma vez que foi denominado como o primeiro bispo de Roma.
Por causa da sua fé, o santo foi perseguido e aprisionado duas vezes, graças às ordens do imperador Nero. No seu último dia de vida, ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, porque não acreditava ser digno de morrer da mesma forma que Jesus.
Por outro lado, Paulo de Tarso, cuja conversão ocorreu quando estava em direção à Damasco, conforme os registros de Atos 9:3-5: “Durante a viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’. Saulo então diz: ‘Quem és, Senhor?’. Respondeu Ele: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
Paulo esteve entre os doze discípulos que seguiram Jesus mais de perto. No entanto, converteu-se e tornou-se um dos grandes evangelizadores da igreja primitiva, tornando-se um dos grandes responsáveis pela sua expansão.
Ambos morreram martirizados. São Pedro foi crucificado, mas pediu para que a cruz ficasse de cabeça para baixo, pois não se sentia digno de ter a mesma morte que seu mestre. Já São Paulo foi degolado em Roma.

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