29 DE JUNHO: DIA DE SÃO PEDRO, PRÍNCIPE DOS APÓSTOLOS E PADROEIRO DOS PESCADORES, PEDREIROS E PORTEIROS
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À esquerda, São Pedro. À direita, São Paulo |
Nesta segunda-feira, 29 de junho, foi celebrado o Dia de São Pedro e São Paulo.
Estas são festividades típicas da Igreja Católica, em honra ao
martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo, principais líderes no
surgimento da Igreja Cristã.
A festa de São Pedro é uma das mais comemoradas entre as chamadas
“festas juninas”. Normalmente, nestas celebrações são feitas muitas
quermesses, arraiás e grandes fogueiras, assim como acontece no Dia de
São João.
Os cristãos ortodoxos também realizam esta festa, mas o fazem no dia 12 de julho.
Origem do Dia de São Pedro e São Paulo
A origem desta celebração é muito antiga e, supostamente, ocorre em 29 de junho pois teria sido a data do aniversário de morte e do translado das relíquias de ambos os santos.
Origem do Dia de São Pedro e São Paulo
A origem desta celebração é muito antiga e, supostamente, ocorre em 29 de junho pois teria sido a data do aniversário de morte e do translado das relíquias de ambos os santos.
Acredita-se que essas as festas juninas foram inspiradas nos rituais
de comemoração da fertilidade da terra, no período pré-gregoriano
durante o solstício de verão na Europa.
Posteriormente, foram adotadas pela Igreja Católica como homenagem
aos santos do mês. No Brasil, os registros históricos apontam que desde o
século XVII as festas juninas eram comemoradas.
O dia de São Pedro e São Paulo tem como objetivo manter viva na
memória dos cristãos as origens da Igreja e, por isso, são celebrados no
mesmo dia, pois estavam unidos no mesmo propósito.
Esta data ainda é considerada o Dia do Papa,
pois São Pedro, segundo os católicos, foi o primeiro Papa da Igreja,
além de ter sido o que permaneceu por mais tempo com esse título (37
anos). Ele é considerado o primeiro Papa, príncipe dos apóstolos e padroeiro dos pescadores, pedreiros e porteiros.
São Pedro e São Paulo: conheça a história dos santos juninos
Pedro era um pescador no Mar da Galileia, atividade realizada ao lado de seu pai e de seu irmão, o apóstolo André, e largou sua vida para seguir Jesus, quando este pediu seu barco para levar a palavra de Deus a uma multidão de pessoas que o aguardava. Junto com Tiago e João, Pedro ouviu a pregação e, no final dela, Jesus pediu para ele tentar pescar mais uma vez com seu barco. Mesmo não acreditando muito no resultado daquele pedido, ele concordou em tentar. Para a surpresa de todas as pessoas, Pedro retornou com todas as redes cheias de peixes. O pescador, findou sendo apontado como sucessor do filho de Maria entre os doze apóstolos e teve a missão de construir uma igreja que continuasse a obra do Messias.
São Pedro e São Paulo: conheça a história dos santos juninos
Pedro era um pescador no Mar da Galileia, atividade realizada ao lado de seu pai e de seu irmão, o apóstolo André, e largou sua vida para seguir Jesus, quando este pediu seu barco para levar a palavra de Deus a uma multidão de pessoas que o aguardava. Junto com Tiago e João, Pedro ouviu a pregação e, no final dela, Jesus pediu para ele tentar pescar mais uma vez com seu barco. Mesmo não acreditando muito no resultado daquele pedido, ele concordou em tentar. Para a surpresa de todas as pessoas, Pedro retornou com todas as redes cheias de peixes. O pescador, findou sendo apontado como sucessor do filho de Maria entre os doze apóstolos e teve a missão de construir uma igreja que continuasse a obra do Messias.
Nesses acontecimentos, o nome de Pedro era Simão, porém, o próprio Jesus
Cristo o nomeou, como é dito na passagem do Evangelho de Mateus, no
capítulo 16: "por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra
construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la.
Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra
será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado
nos céus".
Em vida, Pedro testemunhou diversos milagres e grandiosos feitos de
Jesus e, mesmo assim, na hora da Paixão, o santo negou Cristo três
vezes ao seu mestre ser preso, sendo tomado pelo arrependimento em seguida. Com a descida do Espírito Santo, no Dia de Pentecostes, o Senhor
tornou Pedro um pregador do Evangelho, mostrando que o poder divino
estava em sua vida.
Pedro teve uma vida baseada nas palavras sagradas de Deus. Em certo
momento, chegou até Jerusalém e foi preso por causa das ordens do rei
Herodes Agripa I.
Ao ser mandado para Roma, pôde levar os conhecimentos cristãos para
muitas pessoas e, assim, construiu uma comunidade da qual se tornou
bispo. Por isso, ele é considerado o primeiro Papa da história, uma vez
que foi denominado como o primeiro bispo de Roma.
Por causa da sua fé, o santo foi perseguido e aprisionado duas vezes,
graças às ordens do imperador Nero. No seu último dia de vida, ele pediu
para ser crucificado de cabeça para baixo, porque não acreditava ser
digno de morrer da mesma forma que Jesus.
Por outro lado, Paulo de Tarso, cuja conversão ocorreu quando estava
em direção à Damasco, conforme os registros de Atos 9:3-5: “Durante a
viagem, estando já em Damasco, subitamente o cercou uma luz
resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe
dizia: ‘Saulo, Saulo, por que me persegues?’. Saulo então diz: ‘Quem és,
Senhor?’. Respondeu Ele: ‘Eu sou Jesus, a quem tu persegues.”
Paulo esteve entre os doze discípulos que seguiram Jesus mais de
perto. No entanto, converteu-se e tornou-se um dos grandes
evangelizadores da igreja primitiva, tornando-se um dos grandes
responsáveis pela sua expansão.
Ambos morreram martirizados. São Pedro foi crucificado, mas pediu
para que a cruz ficasse de cabeça para baixo, pois não se sentia digno
de ter a mesma morte que seu mestre. Já São Paulo foi degolado em Roma.
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