Covid-19: Brasil chega a um total de 40.276 mortes e tem 802.828 casos confirmados
O
Brasil chegou hoje a um total de 40.276 mortes e 787.489 pessoas
infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, revela
levantamento feito por um consórcio de veículos de imprensa, do qual
o UOL faz parte, concluído às 13h de hoje.
Os
dados disponíveis do Ministério da Saúde ainda são os de ontem e
contabilizam menos casos (772.416) e mortes (39.680). Um novo balanço do
governo federal deve sair no fim da tarde de hoje. Os números do
consórcio têm como base os boletins de secretarias estaduais de saúde.
O
Brasil precisou de 52 dias para sair de uma para 10 mil mortes (entre
18 de março e 9 de maio) e apenas 33 dias para saltar de 10 mil para os
40 mil mortos registrados hoje.
São Paulo continua como o estado
com mais casos (162.520) e mortes por covid-19 (10.145) de acordo com os
dados apurados pelos veículos de imprensa. Também aparecem com destaque
o Ceará (73.560 novos casos), Pará (63.405), Maranhão (53.508),
Amazonas (52.849), e Bahia (32.685).
Estado mais afetado pela
pandemia, São Paulo anunciou ontem a extensão da quarentena até ao menos
28 de junho, mas com permissão de flexibilização na Baixada Santista e
na Região Metropolitana. Na capital, o comércio de rua reabriu ontem, os
shoppings voltam a funcionar hoje.
Ao todo, quatro unidades da
Federação que reportaram seus dados registraram pelo menos 1 mil casos
entre 20h de ontem e 13h de hoje: Ceará (1.613), Pernambuco (1.059), Rio
Grande do Norte (1.666) e São Paulo (6.204).
Em resposta à
decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a
dados sobre a pandemia de Covid-19 na semana passada, os veículos de
comunicação UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e
Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa a
partir desta semana e buscar as informações necessárias diretamente nas
secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O
governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte
natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do
próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua
precisão.
Uol - Publicado por: Gerlane Neto
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