População reage a carreata pelo fim do isolamento jogando ovos, xingando e fazendo panelaço em João Pessoa

A
população reagiu forte a carreata realizada neste sábado, 28, em João
Pessoa. Jogando ovos, xingando e fazendo panelaço, os pessoenses
reagiram com indignação a carreata.
Promovida por apoiadores do
presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a “carreata da morte”, como foi
batizada pelo secretário de Saúde da Paraíba Geraldo Medeiros, por
pouco não termina em tragédia neste sábado (28), em João Pessoa. Um
homem protestou contra “carreata da morte”, apanhou e quase leva tiro.
As
pessoas se concentraram na frente do local para protestar contra a
postura do prefeito, que, assim como o governador João Azevêdo, tomou
medidas para impedir a disseminação do vírus que causou uma pandemia.
O
prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, criticou as manifestações
públicas contra o isolamento social, em vigor na capital paraibana como
medida preventiva ao novo Coronavírus. “O momento atual não é apenas de
crise, muito menos de disputas políticas, mas de luta pelo maior bem que
existe: a vida. João Pessoa cumpre o protocolo internacional de
prevenção à Covid-19, recomendado pela OMS. Em outros países, não seguir
as orientações teve um custo pago com milhares de vidas humanas. É
inadmissível repetir este erro”, escreveu.
O gestor pontuou que não se trata de opinião, mas de uma decisão baseada na ciência e na experiência. “Ir às ruas para se manifestar contra o isolamento social expõe quem sai, quem precisou sair por alguma razão séria e até quem ficou em casa. Hoje precisamos, mais do que nunca, de gestos solidários, humanitários, de respeito ao outro, não de atitudes irresponsáveis que semeiam a discórdia e a desordem”, afirmou.
O gestor pontuou que não se trata de opinião, mas de uma decisão baseada na ciência e na experiência. “Ir às ruas para se manifestar contra o isolamento social expõe quem sai, quem precisou sair por alguma razão séria e até quem ficou em casa. Hoje precisamos, mais do que nunca, de gestos solidários, humanitários, de respeito ao outro, não de atitudes irresponsáveis que semeiam a discórdia e a desordem”, afirmou.
Os participantes, em sua maioria integrantes do Movimento Direita
Volver, chegaram a questionar a autoridade da Organização Mundial de
Saúde (OMS) em estabelecer orientações contra a doença, que já infectou
mais de 600 mil pessoas no mundo.
PB Agora
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