ENQUANTO TAVARES E ÁGUA BRANCA APOSENTAM O ANTIGO ARADO E AS JUNTAS DE BOIS, TRATOR DA PREFEITURA DE JURU É ENTREGUE A PARTICULAR PARA COBRAR POR ARAÇÃO

A distância entre Juru e Água Branca, no Sertão da Paraíba, calculada tendo como referência pontos próximos a área central das duas cidades, é de apenas 22,7 quilômetros. O tempo de viagem para percorrer de carro a estrada que liga as vizinhas cidades dura aproximadamente 20 minutos. Porém, em termos de administração pública, ambas estão a muitos anos luz de distância uma da outra.
A mesma coisa acontece com relação a Tavares, cidade que fica acerca de 13 quilômetros de distância de Juru, com percurso estimado em 12 minutos.
Fazendo-se, portanto, uma comparação entre essas cidades, só quem é cego - ou não quer enxergar - não percebe que Juru parou no tempo com relação a Água Branca e Tavares, cidades que apresentaram crescimento nos últimos anos.
Para se ter uma ideia do tamanho atraso e descaso político que acontece em Juru, basta ler uma postagem do Blog do Djacir Pereira desta quarta-feira (19) e analisar a ligação do prefeito de Água Branca, Evertom Firmino (Tom), com os agricultores. No vizinho município se governa e se fala com a mesma linguagem do homem do campo, diz o blog, numa demonstração que muito ainda precisa ser feito para superar a proficiente administração dos seus antecessores. Lá, somente nesse ano de 2020, já foram somadas mais de 200 horas de tratores com aração de terras em todas as comunidades rurais do município - assim como foi feito durante o inverno de 2019, quando a prefeitura contratou mais um trator para poder atender a demanda, em tempo hábil, no período da plantação.
Para complementar essa ação voltada para o homem do campo, que foi iniciada desde o primeiro ano de governo, recentemente a Prefeitura de Água Branca fez a aquisição de uma grade aradora nova com 16 discos, cujo equipamento irá beneficiar os agricultores de forma mais rápida e eficiente.
Em Tavares, as ações do prefeito Aílton Suassuna em prol dos agricultores do município não são diferentes.
Enquanto isso, em Juru, o trator público que deveria atender as necessidade do homem do campo, principalmente nessa época de inverno, continua nas mãos de operários particulares. Estes, por hora trabalhada que custa R$ 150,00, cobram dos próprios agricultores que são os verdadeiros donos do trator e precisam arar suas terras para colocar na mesa a comida para suas famílias.


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