terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Incidência de casos de câncer em Juru pode ser causada por lixão

JURUENSES MORREM DE CÂNCER DO PULMÃO, NÃO SENDO EXAGERO DIZER QUE GÁS TÓXICO DO LIXÃO DA CIDADE PODE SER UMA DAS CAUSAS

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Foto: Reprodução/Internet
Foi sepultado na manhã desta terça-feira, 28, o corpo d0 senhor Efigênio Ângelo Caboclo, esposo da senhora Joana Barros, que residia no bairro do Açude, em Juru - PB. Ele morreu às 10h20 de ontem, após perder a luta contra um câncer no pulmão. O sepultamento aconteceu no cemitério público local.
Não é exagero dizer, no entanto, que a fumaça tóxica do lixão da cidade pode estar contribuindo para alta incidência de casos de câncer em Juru, doença que recentemente também tirou a vida de um outro morador do bairro do Açude conhecido como Lavareda, cuja família se valia das redes sociais para reclamar da poluição do ar por conta do lixão.
Não bastassem a ausência de medidas de proteção ao meio ambiente e o descaso com a saúde pública, os juruenses ainda sofrem com as consequências causadas pelos resíduos sólidos recolhidos na cidade de Tavares que são depositados a céu aberto em um terreno cujas águas correm durante o inverno para dentro do Açude Timbaúba, manancial que serve para abastecer Juru e outras cidades no tempo da estiagem.
Lixão de Tavares, localizado às margens da rodovia PB - 306, onde resíduos sólidos de toda espécie são jogados à céu aberto, poluindo o açude Timbaúba, em Juru, na época das chuvas
Urge, portanto, que sejam construídos aterros sanitários, única opção adequada para a destinação correta dos resíduos sólidos urbanos, a fim de evitar danos a saúde pública e a degradação ao meio ambiente.

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