sábado, 11 de janeiro de 2020

Adeus a Zé Deinha aconteceu em ritmo de forró

TOCANDO 'ASA BRANCA', SANFONEIROS ACOMPANHAM CORTEJO FÚNEBRE DE ZÉ DEINHA, NA MANHÃ DESTE SÁBADO, EM JURU

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Após passar 34 anos em São Paulo, Zé Deinha retorna para Juru, sua terra natal, onde dizia que vivia feliz apesar de morar sozinho
O cortejo fúnebre do sanfoneiro José Nildo de Sousa, conhecido como Zé Deinha, ocorrido na manhã deste sábado (11), foi acompanhado pelas ruas da cidade de Juru, no Sertão da Paraíba, ao som de forró pé de serra, como ele queria que acontecesse.
Dedilhando suas sanfonas, os músicos Luiz Arranca Toco, Regi Morcego e Viana de Severino da Grota, além do flautista João Vanildo, emocionaram parentes e amigos que participaram do sepultamento ao som das músicas de forró preferidas de Zé Deinha, principalmente 'Asa Branca', de Luiz Gonzaga, a mais tocada durante todo o cortejo.
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Sanfoneiros Luiz Arranca Toco, Regi Morcego e Viana de Severino da Grota tocam (e cantam) 'Asa Branca', de Luiz Gonzaga, na despedida de Zé Deinha
Zé Deinha iniciou sua carreira de músico ainda criança, quando ganhou de seu pai uma sanfona de 12 baixos, tendo se mudado para São Paulo ainda muito jovem. Na capital paulista participou de programas na Rádio Atual, emissora onde na época desfrutava de muito prestígio e apresentou outros sanfoneiros da região Nordeste.
Depois de 34 anos morando em São Paulo, com cinco filhos e já separado, Zé Deinha deixa tudo para traz e retorna para sua terra natal, tendo passado a residir em uma chácara localizada na periferia da cidade que foi doada a ele por um irmão. 
Em Juru, convivendo com os seus conterrâneos, ele dizia que vivia feliz, até ser surpreendido por um infarto aos 70 anos de idade.
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Chácara doada por Paulo Marques, irmão de Zé Deinha, onde o sanfoneiro juruense passou a morar depois depois de regressar de São Paulo onde viveu durante 34 anos

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