Após 2 meses, 700 militares chegam ao Nordeste para ajudar com limpeza do óleo
Os fuzileiros, integrantes da operação 'Amazônia Azul, Mar Limpo é Vida', iniciaram os trabalhos de limpeza na região de Suape, no Pernambuco
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| Parte da equipe que está em Pernambuco deve ser enviada ao Alagoas - (Marinha do Brasil/Reprodução) |
Duas das maiores embarcações da Marinha brasileira, transportando 700 fuzileiros navais e mergulhadores, aportaram em Suape,
no Pernambuco, durante a tarde de domingo, 10, com a missão de
fortalecer as ações de limpeza das áreas litorâneas do Nordeste
atingidas pelo vazamento de óleo. A partir dessa região, as tropas que
integram a operação “Amazônia Azul, Mar Limpo é Vida”, devem desembarcar
veículos e helicópteros que chegaram com os navios, com o objetivo de
serem distribuídos pela costa nordestina, aumentando a cobertura dos
trabalhos de contenção do vazamento.
Segundo nota do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) da crise,
formado pela Marinha do Brasil, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), atracaram no porto o Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM)
Atlântico e o Navio Doca Multipropósito (NDM) Bahia.
“Esses militares receberam treinamento de equipes da Petrobras, sob
protocolo do Ibama, e atuarão, prioritariamente, na limpeza em
manguezais, estuários e arrecifes. Equipes de saúde realizarão
investigação médico-sanitária na região”, disse a organização do grupo,
por meio de nota oficial. Segundo o GAA, mais de 4,8 mil militares da
Marinha e 5 mil do Exército atuam na operação.
O objetivo é realizar a tarefa em conjunto com as equipes que já atuam no combate ao desastre ambiental. Segundo
o GAA, conta-se com o apoio de 34 navios, 22 aeronaves, 140 viaturas,
140 servidores do Ibama, 80 do ICMBio e 440 funcionários da Petrobras.
O óleo já atingiu ao menos 466 localidades, segundo balanço do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Há registro de manchas
nos 9 estados do Nordeste – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe – e, agora, no Espírito
Santo.
Veja - (Com Estadão Conteúdo)

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