sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Dois crimes tratados diferentes

Vereadora Marielle Franco e juíza Patrícia Acioli: Duas mortes com honras diferentes. Por que?


Marielle Francisco da Silva, vereadora eleita pelo Rio de Janeiro, 38 anos, socióloga, foi assassinada com 4 tiros e seus suspeitos estão presos, sendo ela vítima porque era defensora dos direitos humanos e investigava a violência e abusos ocorridos na corporação policial.
Marielle foi assassinada junto com seu motorista Anderson Pedro de 39 anos, quando voltava de um evento, ocorrido na Lapa, no Rio de Janeiro.
O assassinato de Marielle, tomou proporção no mundo inteiro, da qual não entendemos, o que a vereadora fez para o Brasil que alcançasse tal proporção. Agora temos a lei do dia 14 de Março, o Dia Marielle Franco, contra o genocídio da mulher negra e outras homenagens que recebeu pelo mundo afora.
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O que nos faz lembrar do caso do assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido em 2011, que foi também morta por policiais que ela investigava por denunciar a corrupção da corporação e já havia prendido mais de 60 policiais envolvidos em crimes. Ela lutava bravamente contra a corrupção, a falta de honestidade e da justiça do nosso país. A juíza Patrícia, estava na lista dos juízes que estavam marcados para morrer. A juíza foi assassinada em uma emboscada ao chegar em casa, com 21 tiros, sem chances de defesa e não havia aproteção policial que ela tanto pediu.
A juíza Patrícia Acioli, que colocou a sua vida em risco em nome da justiça deste país, nunca foi lembrada ou teve alguma espécie de homenagem por sua luta heróica contra os maus policiais, na defesa e justiça da corporação e do povo brasileiro.
O que não entendemos é o que tem atrás da morte de Marielle que percorreu o mundo que não teve no caso da juíza Patrícia Acioli?
Os valores estão de cabeça pra baixo. Triste os dois assassinatos.
Mas tratar como heroína, alguém que ninguém sabe qual foi o ato heróico…
Queria mesmo saber qual foi?
A juíza Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros por investigar e mandar prender chefes de quadrilha no Rio de Janeiro.
Por que para ela não teve lei???
É a voz da esquerda sempre prevalecendo…
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Jornal do País

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