Bivar, Joice, Bozzella e um bom cuba-libre para tramar contra o presidente Jair Bolsonaro
Cacique do partido está reunido neste momento com deputados esnobados pelo presidente

(Divulgação/Divulgação)
Luciano Bivar escolheu o velho e bom rum cubano para molhar a
garganta enquanto discutia com aliados nesta tarde as possibilidades de
manobra ante a decisão de Jair Bolsonaro de deixar o PSL levando com ele
o maior número possível de parlamentares.
Ao Radar, uma fonte do PSL explicou que a conversa
serviria para definir a reação, já que a ala bolsonarista do partido tem
usado o poder do Planalto para ganhar terreno no TSE. “Eles vão para
cima do Bolsonaro”, diz um conselheiro de Bivar.
O cacique chegou sozinho ao restaurante nesta tarde. Depois, se fez
acompanhar por Junior Bozzella, que trazia com ele um calhamaço de papel
nas mãos — dossiê?
Joice Hasselmann chegou na sequência, mas não se sentiu à vontade
para discutir estratégias políticas no lugar: “Vamos para casa que lá
tem champagne, vinho, comida… A gente pode ficar mais à vontade lá”.
Sobre a papelada, Bozzella disse ao Radar o
seguinte: “Tem uma série de processos. A gente queria só mostrar o mapa,
a cronologia, as datas e como isso tem se dado com relação às
notificações. Estamos sempre atualizando os deputados, esse é um
processo totalmente legal. Os deputados ficam querendo saber, ficam
preocupados. Aqueles que não xingam o partido querem saber se aqueles
que xingam vão receber algum tipo de retaliação ou não. A gente dá uma
satisfação para todos os deputados. E é sempre bom o presidente [Bivar]
ser atualizado sobre o que está acontecendo. Preparei um mapa mais específico para facilitar o diálogo. São 20 representações. É tudo que já é publico, não tem nada de sigiloso.”
Já sobre a natureza da reunião, ele nega que alguém no grupo queira
tramar contra Bolsonaro. “Se tivesse alguma coisa para tramar contra
‘a’, ‘b’ ou ‘c’, obviamente a gente não iria se reunir publicamente ou
algo nesse sentido. Não estamos tramando contra o Bolsonaro, até porque
nós não brigamos com o presidente. A opção de sair do partido é dele. Os
processos disciplinares que estão ocorrendo dentro do rito estatutário
também foram gerados por conta dos próprios deputados que resolveram
atacar a agremiação sem nenhuma justificativa”, diz o deputado.
E depois dizem que política não se faz com o fígado.
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Na primeira foto, Bivar aguarda deputados do PSL já com o velho e bom rum cubano na mesa; na outra, o grupo já batendo em retirada a convite de Joice - (Divulgação/Divulgação
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