Começa na sexta-feiraa (1º de novembro),
na maior parte dos estados brasileiros, a segunda fase da campanha de
vacinação contra a febre aftosa. Nesta etapa, serão imunizados animais
com até 24 meses. Apenas Acre, Espírito Santo, Paraná e parte de Roraima
(reservas indígenas Raposa Serra do Sol e São Marcos) vão vacinar todo o
rebanho (jovens e adultos).
De
acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na
primeira etapa da campanha, em maio, foram vacinados 197,87 milhões de
animais de um total previsto de 201,23 milhões de cabeças. A cobertura
vacinal atingiu 98,33%.
Dados
da pasta indicam que, atualmente, o rebanho brasileiro de bovinos e
bubalinos é de 217.493.867. Os estados com maior número de animais são
Mato Grosso, com 30 milhões e Minas Gerais, com 23,3 milhões. O
município com maior rebanho é São Félix do Xingu (PA), com 2,2 milhões
de cabeças.
O Brasil é
classificado como livre da febre aftosa com vacinação pela Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês). O estado de Santa
Catarina, que não vacina o rebanho desde 2000, é reconhecido, desde
2007, como área livre da doença sem vacinação.
Cuidados
Ainda de acordo com o ministério, os cuidados com a vacinação incluem:
- comprar vacinas somente em lojas registradas;
- verificar se as vacinas estão na temperatura correta (entre 2° e 8° graus Celsius);
- para transporte, usar caixa térmica, colocando três partes de gelo para uma de vacina, e lacrar;
- manter a vacina no gelo até o momento da aplicação;
- escolher a hora mais fresca do dia e reunir o gado para vacinação;
- só vacinar bovinos e búfalos;
- durante a vacinação, manter a seringa e as vacinas na caixa térmica e usar agulhas novas, adequadas e limpas;
-
agitar o frasco antes de usar e aplicar a dosagem certa em todos os
animais (5 ml). O lugar correto de aplicação é a tábua do pescoço,
podendo ser no músculo ou embaixo da pele. Aplicar com calma, para
evitar a formação de caroço no local da vacina;
- seguir as recomendações de limpeza, utilizar a agulha certa, desinfetada e trocada com frequência;
-
não esquecer de preencher a declaração de vacinação e entregá-la ao
serviço veterinário oficial do estado, junto com a nota fiscal de compra
das vacinas.
Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil - Por: Por Paula Laboissière
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