
Foi muito tumultuada a sessão ordinária da Câmara Municipal de Princesa Isabel (CMPI), na última quinta-feira (24), por conta da apreciação da denúncia do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) que aponta o médico e vereador Alan Moura (PSB) com quatro vínculos empregatícios.
De acordo com informações do Blog do Djacir Pereira, a Casa Adriano Feitosa notificaria o vereador para que fosse dado
o legítimo direito às explicações. No entanto, servidores da UPA 24h –
Unidade de Pronto Atendimento, que seriam ligados ao vereador
denunciado, supostamente em horário de trabalho, ocuparam o plenário,
gritavam palavras de ordem e causaram tumulto, na tentativa de impedir a
leitura da notificação do TCE. As sessões da CMPI acontecem as quartas
e quintas-feiras, a partir das 10h00.
A
UPA 24h é gerenciada por Alane Moura, irmã do parlamentar e também do
vice-prefeito e suplente de deputado estadual, Dr. Aledson Moura, que
também foi alvo da 5ª fase da Operação Calvário, onde segundo o GAECO,
trata-se de uma organização suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e
desvio de recursos em contratos firmados através do Governo do Estado,
com Organizações Sociais. A investigação identificou que a suposta
organização criminosa teve acesso a mais de R$ 1,1 bilhão em recursos
públicos.
Entenda o caso
O
Tribunal de Contas da Paraíba notificou o médico Alan Moura sobre a
irregularidade de quatro vínculos empregatícios (Acúmulo Ilegal de
Cargos Públicos) – o que é humanamente impossível na carga horária da
categoria. A íntegra da denúncia pode ser conferida no Processo Nº
13129/18 do TCE PB.
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