‘FATO HISTÓRICO’: Faca utilizada em atentado contra Bolsonaro ficará exposta em museu de Brasília
A
faca utilizada no ataque a Bolsonaro no período de sua campanha
eleitoral, em Juiz de Fora, será levada para um museu em Brasília. A
decisão é da 3ª Vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG) que entende
haver “relevante valor histórico” na lâmina de 30 cm utilizada por
Adélio Bispo durante a tentativa de assassinato, que completou um ano no
último dia 6.
Além
de atender a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia
Federal, o juiz responsável, Bruno Savino, entende que a peça que
representa a violência sofrida pelo presidente “simboliza, a partir de
uma ótica mais ampla, a agressão cometida contra o próprio regime
representativo e democrático de direito”. Para ele, a conservação do
objeto se dá em prol da história política recente do País.
A
faca, hoje sob a guarda da Justiça Federal, será levada para o Museu
Criminal da Polícia Federal, com sede em Brasília. Também serão à PF as
hastes parecidas com cotonetes (descritas na decisão como suabes) que
foram usadas nas perícias e guardam amostras de DNA de Bolsonaro e de
Adélio. O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Morais, vai cuidar do
encaminhamento ao museu.
Em
decorrência da facada, o presidente Jair Bolsonaro passou por uma nova
cirurgia, a quarta, no último domingo 8. A operação, que durou cerca de
cinco horas, foi feita para correção de uma hérnia incisional. O
presidente segue internado e, de acordo com o boletim médico divulgado
na manhã desta quarta-feira 11 pelo Hospital Vila Nova Star, o seu
estado de saúde é estável. O documento também indica uma alteração na
dieta de Bolsonaro, que deixou de ser líquida, à base de chá, gelatina,
àgua e caldo ralo e passou ser endovenosa, diretamente ligada à veia.
Os médicos afirmam que a reintrodução da alimentação por via oral será
avaliada diariamente.
Adélio,
por sua vez, segue detido no presídio de Campo Grande, desde o
ocorrido. Na mesma decisão sobre a preservação da faca, o juiz
Savino determinou a renovação por mais um ano de sua no presídio por
entender que, além de ser uma medida de segurança para Adélio e para
seus potenciais alvos, a prisão asseguraria condições para o tratamento
psiquiátrico, que Adélio viria negando, conforme apurou a Folha de
S.Paulo.
Fonte: Extra - Publicado por: Amara Alcântara
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