Escetamina: O spray nasal que promete curar depressão grave, que, nos casos mais graves, pode resultar em suicídio
Saiba mais sobre o novo medicamento em formato de spray nasal e com ação ultrarrápida que ajuda a individualizar o tratamento da depressão
© DR
A constatação de
que nem toda depressão é igual é um dos motivos da busca por novos
tratamentos. E o assunto emergiu agora com a aprovação nos Estados
Unidos de um fármaco diferente de tudo que existia até então. O holofote
foi direcionado para a escetamina, da farmacêutica Janssen, que será
vendida sob o nome de Sparvato, utilizada por meio de um spray nasal.
A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA), deu 'luz verde' à venda de escetamina, "prima química" da cetamina, há muito tempo estudada para o tratamento da depressão.
Os ensaios clínicos incluíram pacientes com depressão resistente a tratamentos convencionais.
De
acordo com a comunidade médica e científica, o último grande
desenvolvimento no tratamento da depressão foi há cerca de 30 anos,
quando a fluoxetina, inicialmente comercializada com o nome 'Prozac'.
"A
nossa ampla investigação sobre o spray nasal de escetamina demonstrou
um perfil positivo de risco-benefício para adultos com depressão
resistente ao tratamento", defendeu o responsável pelas terapias no
domínio das neurociências da Janssen, Husseini K. Manji.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que cerca de 322 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão,
uma doença que limita severamente a capacidade de levar uma vida diária
normal, mas cuja gravidade é muitas vezes subestimada ou confundida com
depressão temporária. Nos casos mais graves pode resultar em suicídio.
Se
estiver sofrendo de depressão, tiver pensamentos auto-destrutivos ou
simplesmente necessitar de falar com alguém deverá consultar um
psiquiatra, psicólogo ou clínico geral.
Pode ainda contactar a organização CVV - Centro de Valorização da Vida ( Telefone 188 / Chat no site www.cvv.org.br / Atendimento 24h por dia e em todo território nacional).
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