quinta-feira, 4 de julho de 2019

Governo atua para que não surja uma nova Venezuela

Brasil atua para evitar uma nova Venezuela na América do Sul, diz Jair Bolsonaro

Bolsonaro quer discutir com Donald Trump a crise na Venezuela


Brasil atua para evitar nova Venezuela, diz Bolsonaro
"Temos um problema aqui ao norte do Brasil e não queremos que outros países enveredem para esse lado", disse Bolsonaro, durante a cerimônia de celebração da independência dos Estados Unidos, na embaixada norte-americana em Brasília.
O Brasil e os EUA reconheceram a legitimidade do líder oposicionista Juan Guaidó para comandar o país vizinho, oficialmente chefiado pelo ditador Nicolás Maduro.
Bolsonaro também disse que, durante o encontro bilateral que teve com Donald Trump na cúpula do G20 no Japão, pediu ao presidente dos EUA para que ele venha à América do Sul para discutir com outros mandatários a crise na Venezuela.
"Nessa viagem ao Japão fiz uma solicitação a ele [Trump]. Talvez ele venha à América do Sul, onde reuniríamos os países que abandonaram a esquerda e foram para o centro e para a centro-direita", declarou.
Bolsonaro não deu mais detalhes sobre essa possível visita de Trump à América do Sul, mas desde antes o encontro do G20 existe um convite para que o mandatário dos EUA vá ao Chile em novembro para uma reunião da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico). Não há, no entanto, confirmação se Trump irá ou não a essa reunião no Chile.
Em sua fala, Bolsonaro se comparou ainda a Trump ao argumentar que tanto ele quanto o norte-americano tiveram trajetórias semelhantes em suas campanhas eleitorais.
De acordo com Bolsonaro, os eleitores do Brasil e dos EUA fizeram o que "seus corações determinaram" e não seguiram o que "diziam os especialistas". O presidente afirmou ainda que nas últimas décadas o Brasil e os EUA estiveram "um pouco afastados", mas que houve uma reaproximação com seu governo, porque o "viés ideológico" foi abandonado.
Referindo-se aos EUA como "país irmão", Bolsonaro disse que as duas nações estiveram juntas em diversos momentos da história. "A liberdade não tem preço. Brasil e EUA, nos momentos mais difíceis da história do mundo, sempre estiveram juntos, como na Segunda Guerra Mundial, quando combatemos o nazi-fascismo", declarou.
No palco com presidente estavam, além da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo, o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, William Popp -atualmente o principal diplomata norte-americamo no país.
Após sua fala, Bolsonaro e os presentes no evento acompanharam uma queima de fogos. A presença do presidente da República em festas nacionais em embaixadas de outros países é evento raro e pouco comum na praxe diplomática.
Política ao Minuto

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