Caixa Econômica Federal anuncia redução de juros dos financiamentos imobiliários
A taxa mais alta cobrada pelo banco caiu de 11% ao ano mais a Taxa Referencial (TR, atualmente em zero) para 9,75% ao ano mais a TR
© Pilar Olivares / Reuters
Os mutuários da
Caixa Econômica Federal vão contrair financiamentos para a casa própria
com juros menores. O banco anunciou hoje (5) a redução dos juros do
crédito imobiliário e igualou as taxas do Sistema Financeiro da
Habitação (SFH) e do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) para as
operações contratadas a partir de segunda-feira (10).
A taxa mais alta cobrada pelo banco caiu de 11% ao ano mais a
Taxa Referencial (TR, atualmente em zero) para 9,75% ao ano mais a TR. A
taxa mais baixa, paga pelos correntistas ou quem tem algum tipo de
relacionamento com a Caixa, passou de 8,75% ao ano mais TR para 8,5% ao
ano mais TR. A Caixa concentra cerca de 70% do crédito imobiliário no
país.
O banco unificou as taxas do SFH e do SFI. O SFH é voltado
para os financiamentos de imóveis de menor valor e tem parte das
unidades financiadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS). O SFI é destinado a imóveis com valor acima de R$ 1,5
milhão sem cobertura do FGTS. Por abranger unidades mais caras,
tradicionalmente o SFI cobrava juros mais altos que o SFH.
As
novas taxas valerão não apenas para a aquisição de imóveis novos, mas
também para o financiamento de imóvel usado, a compra de terreno para
construção, a construção em terreno próprio, além de ampliações e
reformas.
O banco também anunciou a renegociação de dívidas
imobiliárias de pessoas físicas. O devedor poderá pagar uma entrada à
vista e incorporar as parcelas atrasadas nas prestações seguintes. O
mutuário também poderá abater das prestações o saldo do FGTS ou mudar a
data de vencimento das parcelas.
Segundo a Caixa, o cliente também
poderá procurar uma agência para tentar um acordo personalizado. O
banco está disposto a perdoar multas em alguns contratos.
Conforme a Caixa, a renegociação beneficiará 600 mil famílias devedoras, com potencial de alcance de 2,3 milhões de pessoas.
Economia ao Minuto com informações da Agência Brasil
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