terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

'Relações promíscuas' de Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo

Adriana Ancelmo: Da origem de estudante pobre à esnobação ilimitada até a retumbante queda


A ex-primeira dama do Rio já foi condenada a 18 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e de pertinência á organização criminosa.


Adriana de Lourdes Ancelmo, moça de origem humilde, foi estudante de escola pública, moradora de um velho prédio em Copacabana e atendente em uma loja no Shopping Rio Sul, onde ganhava o dinheiro que utilizava para pagar o seu curso superior.
Fez direito na PUC, onde, esperta, conquistou uma grande amizade com o professor Régis Fichtner, que, mais tarde, seria o elo de sua ligação com o então deputado estadual Sérgio Cabral.
O velho prédio onde a advogada e ex-primeira dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo foi criada
Régis Fichtner, um gaúcho, amigo de Cabral, viria a ser seu suplente de senador e depois até assumiria a cadeira, quando Cabral elegeu-se governador. 
Antes, porém, quando Cabral foi presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Régis Fichtner foi o procurador-geral da casa.
Adriana, amiga e aluna de Fichtner, foi então convidada para assessorá-lo na procuradoria da Alerj.
Não tardou para que ‘João Cabra’ e ‘Lourdinha’ se conhecessem. Ambos casados e depois, ambos separados.
Adriana foi casada com o advogado Sérgio Coelho, que foi seu sócio até 2014.
Sérgio Cabral foi casado com a advogada Suzana Neves, com quem teve três filhos. Um deles é o deputado federal Marco Antônio Cabral, eleito em 2014.
Adriana e Cabral se casaram em 2004, numa festa milionária para mil convidados. Na época, Cabral era senador.
Escritório de advocacia da ex-primeira dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo
Em 2011, Adriana, demonstrando sua índole, teve um sério embate justamente com Régis Fichtner, então chefe da Casa Civil do governo Cabral.
A primeira dama e o chefe da Casa Civil divergiram sobre a indicação de um nome para uma vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Adriana indicou o seu ex-marido, Sérgio Coelho, e Fichtner, sustentou a indicação de seu cunhado, Marco Aurélio Bellizze.
Fichtner venceu a queda de braço.
O embate chegou a provocar a separação do então governador e a primeira dama.
E, de fato, chegaram a formalizar judicialmente a separação. Depois reataram, mas Adriana virou inimiga de seu mentor, Fichtner. O PMDB (hoje MDB) do Rio de Janeiro entrou em crise e a derrocada de Sérgio Cabral tomou contornos avassaladores, até a sua renúncia e, posteriormente, sua desmoralizante prisão e as revelações das inúmeras relações promíscuas do ex-governador e Adriana Ancelmo.
Finalmente, foi a vez de Adriana ser recepcionada no complexo de Gericinó.
Fonte: Jornal do País

Nenhum comentário:

Postar um comentário