terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio

Polícia Federal comprova que mulher de Sérgio Cabral tinha íntima relação com assessor do ex-governador 

Depoimento de gerente financeira de Adriana Ancelmo revela detalhes sobre esquema criminoso de ex-primeira dama



O juiz da 7° Vara Criminal, Marcelo Bretas, foi o responsável que colocou Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, na cadeia. Segundo o juiz, o Ministério Público Federal teria comprovado que Adriana participou firmemente em esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
O juiz citou, que semanalmente Adriana recebia uma quantia que chegava a R$ 300 mil em seu escritório de advogacia, a Ancelmo Advogados. A gerente da mulher de Cabral, Michelle Tomaz Pinto, disse que o dinheiro em espécie era entregue para Adriana em uma mochila. O depoimento da gerente foi importante para o juiz decidir a prisão.
Durante anos, Michelle trabalhou para Adriana, ela contou para a Polícia Federal(PF) que a ex-primeira dama do Rio de Janeiro recebia dinheiro vindo de Luiz Carlos Bezerra, assessor de Cabral que era responsável por pegar propina para o ex-governador. Segundo Michelle, entre o anos de 2014 e 2015, quase sempre as sextas-feiras, Bezerra entregava valores que variavam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil, quem pegava o dinheiro nas mãos era Adriana ou seu sócio Thiago Aragão.
A policia comprovou uma íntima relação entre Adriana e Bezerra, mesmo que ela negue a participação dele com as contas de sua família. Investigações apontam que Adriana esteve ao telefone cerca de 98 vezes com Bezerra, e pessoalmente houve cerca de 19 encontros. A PF avaliou que a quantia que a família Cabral utilizava em cartão de crédito variava entre R$ 30 mil e R$ 300 mil.
Michelle contou que era ela quem ia até a agência do Banco Itaú, localizada na Avenida Olegário Maciel, na Barra da Tijuca e realizava o pagamento das contas, ela também disse que fazia depósitos bancários para membros da família de Cabral.
No despacho, o juiz Bretas escreveu que Adriana tinha total conhecimento da propina que seu marido recebia e também estava envolvida no repasse de dinheiro, tudo estava relacionado a uma organização criminosa. Além disso, há também o envolvimento de jóias que evidenciam que Adriana participou de todo o esquema criminoso.
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Fonte: br.blastingnews.com

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