Condenada pela morte dos pais, Richthofen passa por exame psicológico e resultado atesta ‘risco à sociedade’
Narcisista,
egocêntrica, infantil, vazia, simplista, imatura e incapaz de
autocrítica. Este é o perfil do mais recente teste psicológico ao qual
foi submetida Suzane von Richthofen. Condenada a 39 anos de prisão pela
morte dos pais, a paulistana passou pelo teste de Rorschach – conhecido
como teste do borrão de tinta – mais um passo para que a Justiça
conceda, ou não, o pedido de progressão ao regime aberto.
O
resultado revela, segundo o Fantástico, que a detenta, hoje com 34 anos,
representa “risco potencial à sociedade” por ter “dificuldade de
avaliar o resultado dos próprios atos”. O exame foi pedido pelo
Ministério Público de São Paulo (MP/SP) para auxiliar a decisão da juíza
Vânia Regina da Cunha.
Este não é o primeiro teste de Rorschach
ao qual Suzane é submetida. Em 2014, antes de ser beneficiada com a
mudança do regime fechado para o semiaberto, os borrões apontavam
egocentrismo elevado, a chance de ser violenta ou estimular a violência,
dependendo do ambiente social em que estivesse inserida.
Juíza
responsável pela decisão da progressão da pena ao semiaberto, há quatro
anos, Sueli Armani alegou que problemas psicológicos não são condição
para manter alguém preso. Com a mudança, para o regime semibaerto,
Suzane passou a ter direito a cinco saídas temporárias por ano. A mais
recente delas foi no dias das mães deste ano.
A detenta, acusada
de ser mandante do assassinato dos próprios pais, está em Tremembé, em
São Paulo e, como cumpriu metade da pena, considerando os dias
trabalhados na oficina de costura da penitenciária, solicitou a
progressão, há um ano. Não há prazo para que a juíza Vânia Regina da
Cunha decida de Suzane cumprirá a metade restante da sentença em
liberdade. O que daria a ela direito de trabalhar, ficar em casa à noite
e nos dias de folga.
Acusado de participação no crime, junto com o
irmão Daniel Cravinhos, Christian Cravinhos foi submetido ao mesmo
teste e teve progressão para o regime aberto em agosto passado.
Christian voltou a ser preso em agosto passado por porte de armas e por
tentar subornar a polícia e evitar a prisão.
Notícias ao Minuto
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