Gaeco diz que delação de Tatiana Correa será bem-vinda se informações forem úteis para investigação
Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco, afirmou que o pedido de delação premiada “poderia existir, dependendo logicamente do que fosse declinado”.
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A hipótese de assinatura de um acordo de colaboração premiada está sendo ventilada em setores da imprensa e da política - (Foto: Walla Santos) |
O coordenador do Grupo de Atuação Especial de
Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, Octávio
Paulo Neto, revelou em entrevista ao ClickPB nesta sexta-feira (09), que
precisa de informações relevantes para as investigações, caso haja
busca por um acordo de delação premiada no caso da ex-prefeito de Conde,
Tatiana Lundgren Correa de Oliveira. Octávio Paulo Neto afirmou que o
pedido de delação premiada “poderia existir, dependendo logicamente do
que fosse declinado”.
“Nós enquanto gestores do caso, temos que ouvi-la e aferir a
utilidade disso pra Justiça. Se for útil pra Justiça, dentro dos
critérios legais e formais, a gente tenta viabilizar o acordo”,
esclareceu Octávio Paulo Neto. O interesse na colaboração premiada deve
surgir da defesa da acusada, que forneceria informações para os
investigadores.
A hipótese de assinatura de um acordo de colaboração premiada está
sendo ventilada em setores da imprensa e da política. No entanto,
Octávio Paulo Neto afirmou que ainda não foi procurado pela defesa da
ex-prefeita para este tipo de tratativa.
O coordenador do Gaeco ainda explicou que “o acordo é efetuado e
realizado pelo Ministério Público, submetido à Justiça para verificar
tão somente a formalidade do acordo. A materialização dele, o conteúdo
dele, as tratativas dele e o que tem a ser oferecido é uma questão
exclusiva do Ministério Público”.
De acordo com o coordenador do Gaeco, as investigações prosseguem
sendo realizadas em busca de coletar mais esclarecimentos em relação ao
caso. Tatiana foi presa na última terça-feira (06) juntamente com o
ex-procurador de Conde, Francisco Cavalcante Gomes. Eles são acusados de
lavagem de dinheiro, peculato e crime de responsabilidade. A
ex-prefeita segue detida no Presídio Júlia Maranhão, no bairro de
Mangabeira, em João Pessoa.
ClickPB
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