Justiça absolve tenente denunciado por suposta fraude em vestibular e Polícia Militar cobra posição da Polícia Civil
O tenente foi retirado de sala de aula quando estava fazendo um vestibular para o curso de medicina de uma faculdade particular em João Pessoa.
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Tenente Moisés foi absolvido nesta terça-feira pela Justiça - (Foto: Reprodução) |
A 3ª Vara Regional Criminal de Mangabeira absolveu
o tenente Moisés Williams, preso no dia 3 de junho do ano passado em
operação comandada pelo delegado Lucas Sá, da Delegacia de Defraudações e
Falsificações. A decisão do juiz Manoel Gonçalves Dantas de Abrantes
foi divulgada nesta segunda-feira (06). Para o magistrado, não existiu o
fato apresentado na denúncia, ou seja, o uso de documentos falsos.
O tenente foi retirado de sala de aula quando estava fazendo um
vestibular para o curso de medicina de uma faculdade particular em João
Pessoa.
A Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar do Estado da
Paraíba (ASSOF/PB) e a Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças da
Polícia Militar e do Bombeiro Militar, agora, estão cobrando uma posição
da Polícia Civil para o caso. Para as entidades, a prisão do tenente
foi arbitrária, para "macular a imagem de toda a Polícia Militar".
O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar
do Estado da Paraíba (ASSOF/PB), capitão Luiz Antônio do Nascimento,
disse que a associação vai acionar o delegado na Justiça, mas que espera
também um posicionamento por parte da Polícia Civil.
“A Polícia Civil tem que se posicionar porque foi um fato
extremamente lamentável e infeliz o que aconteceu e não queremos que
passe em branco, até mesmo para não estremecer a relação entre as duas
instituições. Esse ato inconsequente maculou a imagem não só do tenente,
mas de toda a Polícia Militar. Os oficiais agora têm uma
representatividade, têm sua associação própria, que estará atenta para
que qualquer outra injustiça contra policiais não volte a acontecer”,
disse.
O oficial foi acusado de "fraude em concurso", e foi recolhido para
um batalhão, até conseguir um habeas corpus, para aguardar o julgamento.
Na época da prisão, o tenente chegou a mostrar, em entrevista coletiva, as provas de que em nenhum momento tinha cometido crime.
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