Superior Tribunal de Justiça nega liberdade ao ex-ministro Henrique Eduardo Alves
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Foto: Gustavo Lima/ Câmara dos Deputados |
A
Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta
terça-feira (20), por 4 votos a 1, negar um pedido de liberdade feito
pelo ex-ministro do Turismo e ex-deputado Henrique Eduardo Alves, que se
encontra preso preventivamente em Natal desde junho do ano passado.
Alves
é alvo de diversos mandados de prisão preventiva, decorrentes de
diferentes esquemas de corrupção. Dessa vez, ele teve negado um habeas
corpus no âmbito da Operação Sépsis, que investiga desvios em
financiamentos aprovados pela Caixa Econômica Federal.
Nesse caso,
o Ministério Público Federal pediu que Alves seja condenado a 78 anos
de prisão, além do pagamento de multa no valor de R$ 3,2 milhões, pelos
crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e prevaricação.
O
ministro Rogério Schietti, relator do habeas corpus na Corte, considerou
idônea a fundamentação apresentada pelo magistrado de primeira
instância para justificar a prisão preventiva de Alves, informou o STJ.
Acompanharam
o relator os ministros Maria Thereza de Assis Moura, Antônio Saldanha e
Néfi Cordeiro. O ministro Sebastião Reis Júnior foi o único a
discordar.
O primeiro mandado de prisão preventiva contra o
ex-deputado foi cumprido em 6 de junho do ano passado, em Natal, em
decorrência da Operação Manus, que investiga desvios na construção da
Arena das Dunas, sede no Rio Grande do Norte da Copa do Mundo de 2014.
No
caso sobre os desvios na Copa, Alves teve outros seis habeas corpus
negados em um mesmo dia pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com
sede em Recife.
O processo referente à Operação Sépsis
encontra-se em sua última fase, de alegações finais, e tem como réu
também o deputado cassado Eduardo Cunha e o operador financeiro Lúcio
Funaro, entre outros.
MaisPB
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