Astrônomos do Instituto de Astrofísica das Canárias encontram uma das estrelas mais velhas da Via Láctea
Massa da estrela descoberta é de cerca de 0,7 vezes a do Sol, embora seja 400 graus mais quente
![Astrônomos encontram uma das estrelas mais velhas da Via Láctea](https://static.noticiasaominuto.com.br/stockimages/1920/naom_57a23f6662bce.jpg)
© DR
Astrônomos identificaram
uma estrela que pode ter sido essencial para a formação dos primeiros
elementos químicos da Via Láctea. A descoberta foi realizada por
investigadores do Instituto de Astrofísica das Canárias, utilizando o
Optical System for Imaging and low-intermediate-Resolution Integrated
Spectoscopy (OSIRIS), com o Gran Telescopio de Canarias (GTC) acoplado.
Como explica o 'The Astrophysical Journal Letters', a estrela
tem o menor conteúdo metálico já conhecido. Ela encontra-se a 7500
anos-luz da Terra, no halo da Via Láctea, na direção da constelação do
Lince.
De acordo com a publicação, a fonte de energia destas
estrelas é a fusão do hidrogênio nos seus núcleos. As temperaturas
superficiais e a luminosidade são quase constantes com o passar do
tempo. A massa da estrela descoberta é bem pequena: cerca de 0,7 vezes a
massa do Sol, embora seja 400 graus mais quente.
Com
um método chamado espectroscopia, os astrônomos puderem decompor a luz
de objetos celestes para estudar as suas propriedades físicas e
químicas. Assim, foi possível verificar, que a J0815+4729 possui apenas
uma milionésima parte do cálcio e do ferro presentes no Sol. Porém, é
rico em carbono, com 15% da abundância solar.
“A teoria prevê que estas estrelas possam se formar só após e usando o
material das primeiras supernovas, cujas progenitoras foram as
primeiras estrelas massivas da Galáxia, a cerca de 300 milhões de anos
depois do Big Bang,” explicou um dos autores do artigo, Jonay González
Hernández.
Notícia ao Minuto
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