Deputado Paulo Maluf tem doença grave, mas permanecerá no presídio da Papuda

O
Instituto Médico Legal (IML), vinculado à Polícia Civil do Distrito
Federal, defendeu a possibilidade do deputado Paulo Maluf (PP-SP)
permanecer preso no presídio da Papuda, em Brasília.
Em
resposta a diversos questionamentos da defesa sobre a condição de saúde
do parlamentar, o órgão concluiu que embora esteja acometido de
“doenças graves”, não há impedimento para que ele cumpra a pena de
prisão no Centro de Detenção Provisória (CDP) da Papuda, “desde que
assistido pela equipe médica”.
As
informações prestadas pelo IML foram apresentadas nesta segunda (8) ao
juiz Bruno Aielo Macacari, a quem caberá decidir sobre um pedido da
defesa para que o deputado cumpra a pena em casa. Ele foi condenado no
ano passado a 7 anos e 9 meses de prisão, em regime inicialmente
fechado, por lavagem de dinheiro.
Os
advogados de Maluf pedem a “prisão domiciliar humanitária” em razão de
diversos problemas de saúde: um câncer de próstata, hérnia de disco,
problemas cardíacos e movimentos limitados. Alegam que a Papuda não tem
condições de prestar socorro rápido ao deputado em caso de urgências e
que a situação dele é “gravíssima”.
Para
decidir sobre o pedido, a Vara de Execuções Penais de Brasília ainda
deverá colher mais esclarecimentos da própria Papuda e avaliar a posição
do Ministério Público.
Ainda
no ano passado, Macacari negou um primeiro pedido da defesa, mais
urgente, de prisão domiciliar. Ele levou em conta informações
preliminares prestadas pelo CDP sobre a estrutura oferecida no presídio.
A
Papuda diz contar com “equipe de saúde multidisciplinar” composta por 2
clínicos, 1 infectologista, 1 psiquiatra, 2 enfermeiros, 3 técnicos de
enfermagem, 1 fisioterapeuta, 3 dentistas, 2 psicólogos, 1 técnico de
laboratório, 1 técnico de farmácia, 1 enfermeiro de vacina, 1 técnico de
enfermagem/vacina e 2 assistentes sociais, além de ambulância, leitos
na rede pública de saúde, ou mesmo possibilidade de consultas ou exame
na rede privada.
MaisPB
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