Juiz é xingado, leva soco e 'apaga' durante audiência em fórum de São Paulo
Juiz foi xingado de várias formas e acabou sendo agredido. Caso ocorreu em Praia Grande (SP) e suspeito foi liberado em seguida.
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Juiz João Luciano Sales do Nascimento, de Praia Grande, SP - (Foto: Arquivo Pessoal) |
Um juiz de Praia Grande, no litoral de São Paulo, levou um soco na
boca de um homem e chegou a ficar desacordado, durante uma audiência de
conciliação, no Fórum da cidade. O agressor xingou o magistrado antes de
desferir o golpe. Após o ataque, ele foi levado para a delegacia, onde
prestou depoimento, e acabou sendo liberado em seguida.
O caso ocorreu na última sexta-feira (15), no Centro Judiciário de
Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), mas só foi divulgado pela
polícia no fim da noite deste sábado (16). O agressor, identificado como
Marcus Vinicius Ribeiro Feijó, de 34 anos, participava de uma
audiência, acompanhado do pai, que também é advogado e o representava na
conciliação.
Segundo o registro policial, em dado momento, a responsável pelo
Cejusc entendeu que o advogado de Marcus estava atrapalhando a
conciliação, e acionou o juiz João Luciano Sales do Nascimento, do
Juizado Especial Cível e Criminal de Praia Grande. O magistrado estava
em seu gabinete, em um prédio anexo ao do Cejusc.
Ainda de acordo com a polícia, após chegar à sala e tomar
conhecimento do caso, o juiz foi ofendido por Marcus, que o xingou e o
chamou de "pau no c..." e “macumbeiro”. O magistrado ainda o questionou,
perguntando o que ele havia dito. A resposta foi: "Isso mesmo". O juiz,
então, deu voz de prisão contra Marcus. Nesse momento, o agressor
partiu para cima de Sales. O advogado e uma funcionária do Cejusc
chegaram a segurá-lo e levá-lo para fora da sala, mas ele escapou e
conseguiu desferir um soco na boca do juiz, que caiu no chão e ficou
alguns segundos desacordado.
Após a confusão, a Polícia Militar foi acionada e todos foram
encaminhados para a Delegacia Sede de Praia Grande. O caso foi
registrado como lesão corporal e desacato. O agressor assinou um termo
circunstanciado e foi liberado em seguida. O juiz passou por exame de
corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) da cidade.
G1
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