Petrobras reduz preço da gasolina em 2,3% e o do diesel em 5,8%
[A
decisão de reduzir os valores de ambos os combustíveis, segundo a
Petrobras, reflete as variações recentes nos preços internacionais do
petróleo
| O reajuste entra em vigor a partir de quinta-feira - (Foto: Reprodução) |
A Petrobras anunciou nesta quarta-feira a redução do
preço médio da gasolina nas refinarias em 2,3 por cento e o do diesel em
5,8 por cento, a partir de quinta-feira, e informou que passará a
realizar ajustes de preços em períodos mais curtos do que os realizados
atualmente.A decisão de reduzir os valores de ambos os combustíveis,
segundo a Petrobras, reflete as variações recentes nos preços
internacionais do petróleo que, depois de flutuar ao redor de 50 dólares
por barril, registrou queda sucessiva estando abaixo de 46 dólares por
barril atualmente.
"No câmbio, depois de uma desvalorização
significativa na moeda brasileira em relação ao dólar, refletindo
incertezas políticas, a moeda americana tem flutuado em torno de 3,30
reais", destacou a petroleira, em uma nota à imprensa.
A empresa
reiterou que os novos preços continuam com uma margem positiva em
relação à paridade internacional, conforme princípio da política de
preços para o diesel e a gasolina adotada desde outubro de 2016, e estão
alinhados com os objetivos do plano de negócios 2017-2021.
As
revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir
no preço final ao consumidor, frisou a Petrobras, já que a lei
brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e
derivados.
Se o ajuste anunciado nesta quarta-feira for
integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que
compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode cair 3,5 por cento,
ou cerca de 0,11 real por litro, na bomba em média, e a gasolina, 0,9
por cento ou 0,03 real por litro, em média, disse a estatal.
Possíveis
repasses, no entanto, dependerão do movimento de outros integrantes da
cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos
revendedores.
Sobre a frequência dos reajustes, o Grupo Executivo
de Mercado e Preços (GEMP), responsável pelos movimentos, reiterou que
os reajustes em períodos aproximados de 30 dias não têm sido suficientes
para refletir a volatilidade dos preços internacionais de derivados e
do câmbio.
"O GEMP avançou nessa discussão e iniciará a prática de
ajustes de preços em períodos mais curtos, sem alterar a regra de
formação de preços da atual política, para acomodar as volatilidades
observadas no mercado internacional", explicou a Petrobras.
Época
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