Renan e Romero Jucá receberam R$ 5 mi por aprovação de MP, diz Odebrecht
Delatores dizem que os peemedebistas receberam recursos para garantir a aprovação de uma medida provisória exatamente nos moldes dos interesses da Odebrecht
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O ex-presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), durante a sessão de julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff - 31/08/2016 - (Andressa Anholete/AFP) |
Segundo três delatores da Odebrecht que
prestaram depoimento ao Ministério Público em troca de benefícios
judiciais, a empreiteira pagou 5 milhões de reais em propina a líder do
PMDB no Senado, e , líder do governo na Casa, em troca da aprovação da
MP 627/13. A medida provisória representava um duro embate entre o
Palácio do Planalto e construtoras. O texto criava um novo sistema
de tributação dos lucros obtidos por empresas multinacionais
brasileiras a partir das suas controladas no exterior, mas a então
presidente Dilma Rousseff vetou um trecho aprovado pelo Congresso em que
as empreiteiras eram blindadas do aumento imediato da tributação de grandes obras no exterior.
No departamento da propina, a transação envolvendo os senadores e
recebeu o apelido de “exportação”, uma referência ao conteúdo da medida
provisória.
Veja - Por Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Robson Bonin
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