Deputado federal, filho de Sérgio Cabral, é expulso de camarote no Rio de Janeiro
Filho
mais novo do ex-governador Sérgio Cabral – preso em Bangu 8 desde
novembro – o deputado federal Marco António Cabral bateu um recorde
neste Carnaval: conseguiu ser expulso duas vezes do mesmo camarote na
Sapucaí.
Na madrugada de terça-feira foi a primeira vez. No sábado das campeãs o
roteiro de repetiu. Sem a pulseira que dá acesso, peitou a segurança
dizendo que entraria “de qualquer maneira”. O parlamentar queria ainda
colocar dois amigos para dentro. Foi impedido e arrumou uma enorme
confusão já quase 5h da manhã, quando a campeã Portela se preparava para
entrar na avenida. Não bota a mão em mim. Sabe quem sou eu?”, disse
para um dos seguranças.
Uma das recepcionistas não titubeou: “Sei. E você não tem condição moral
de achar que manda em alguma coisa aqui”. Moral da história: Marco
Antônio foi retirado. E seguiu rumo à dispersão.
Publicitário vincula campanha de filho de Cabral a repasse de R$ 7,7 milhões
Publicitário vincula campanha de filho de Cabral a repasse de R$ 7,7 milhões
Marco Antônio Cabral |
O
publicitário Francisco de Assis Neto, conhecido como Kiko, vinculou o
dinheiro vivo entregue no escritório de sua empresa à campanha de Marco
Antônio Cabral. Kiko foi preso no início de fevereiro, ao desembarcar no
Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. Ele era considerado o último
foragido da Operação Eficiência, que investiga esquema de lavagem de
dinheiro e recebimento de propinas pelo ex-governador do Rio Sérgio
Cabral. Kiko era ex-assessor da área de Comunicação do governo Cabral.
Os doleiros Renato e Marcelo Chebar relataram, em delação premiada ao Ministério Público Federal, o repasse de dinheiro em espécie na sala da Corcovado Comunicação, empresa de Kiko. De acordo com planilha entregue pelos dois, a empresa foi o destino de R$ 7,7 milhões em dinheiro em 2014.
De acordo com Kiko, a quantia teria sido repassada na sala de sua empresa cedida de graça para a campanha de Marco Antônio. No local, trabalhava uma funcionária da Corcovado identificada como Danielle. Ainda segundo o publicitário, ela relatou que recebia valores para honrar os compromisso de campanha do então candidato. Kiko disse não saber o total repassado desta forma.
Os R$ 7,7 milhões superam o valor declarado por Marco Antônio Cabral ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como gasto de sua campanha, que foi de R$ 6,8 milhões. A Corcovado Comunicação também não aparece como fornecedora da candidatura. Kiko trabalhou na campanha do filho do ex-governador e era o responsável por levantar os gastos.
Os doleiros Renato e Marcelo Chebar relataram, em delação premiada ao Ministério Público Federal, o repasse de dinheiro em espécie na sala da Corcovado Comunicação, empresa de Kiko. De acordo com planilha entregue pelos dois, a empresa foi o destino de R$ 7,7 milhões em dinheiro em 2014.
De acordo com Kiko, a quantia teria sido repassada na sala de sua empresa cedida de graça para a campanha de Marco Antônio. No local, trabalhava uma funcionária da Corcovado identificada como Danielle. Ainda segundo o publicitário, ela relatou que recebia valores para honrar os compromisso de campanha do então candidato. Kiko disse não saber o total repassado desta forma.
Os R$ 7,7 milhões superam o valor declarado por Marco Antônio Cabral ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como gasto de sua campanha, que foi de R$ 6,8 milhões. A Corcovado Comunicação também não aparece como fornecedora da candidatura. Kiko trabalhou na campanha do filho do ex-governador e era o responsável por levantar os gastos.
![]() |
© Divulgação |
Nenhum comentário:
Postar um comentário