Goleiro Bruno comparece ao Fórum na Grande Belo Horizonte e tira ‘selfies’ com fãs
Ex-goleiro, que diz ter proposta de nove clubes para voltar a jogar, se apresenta à Justiça para informar residência e cumprir imposição do STF ao soltá-lo
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A defesa entrou com pedido de habeas corpus para que ele aguardasse o julgamento do recurso em liberdade, mas a Justiça não se pronunciou - (Foto: Reprodução) |
O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, condenado a
22 anos e 3 meses de prisão pela morte e ocultação de cadáver de Eliza
Samúdio e pelo sequestro e cárcere privado do filho, se apresentou à
Justiça de Minas Gerais nesta quinta-feira (2), o endereço de sua
residência fixa em Belo Horizonte e pedido de autorização para viajar ao
Rio, para conhecer a casa da mulher, a dentista Ingrid Calheiros.
Ele chegou ao Fórum de Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, no
início da tarde, vestindo uma camiseta da torcida organizada Galoucura,
do Clube Atlético Mineiro, time que revelou Bruno. Tirou “selfies” com
fãs, inclusive um homem que usava máscara de cachorro, mas não falou com
os repórteres.
“O Bruno acabou de sair da prisão provisória. Tem a vida toda para
cuidar. É preciso ter um pouco de paciência. Ele vai falar no momento
adequado”, afirmou o advogado Lúcio Adolfo, enquanto o goleiro
permaneceu de cabeça baixa, com as mãos nas costas.
Adolfo havia afirmado, na sexta-feira, 24, quando Bruno deixou a
prisão, que ele apresentaria endereço fixo no Rio. A entrega do
comprovante de residência foi uma das condições feitas pelo ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello para conceder o
habeas corpus ao goleiro, condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato
da ex-namorada Eliza Samúdio.
De acordo com o advogado, ele decidiu manter o endereço em Belo
Horizonte até fechar contrato de trabalho com algum clube, o que espera
ocorrer nos próximos 15 dias. Adolfo afirmou que Bruno recebeu propostas
para jogar em Brasília, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ele não informou
quais clubes fizeram convites ao jogador.
O advogado disse ainda que, nos próximos dias, o goleiro fará o teste
de DNA para confirmar a paternidade de Bruninho, filho que Eliza
Samúdio teve, e regularizar a pensão alimentícia.
Em março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão
pela morte e ocultação de cadáver de Eliza e pelo sequestro e cárcere
privado do filho. A defesa entrou com pedido de habeas corpus para que
ele aguardasse o julgamento do recurso em liberdade, mas a Justiça não
se pronunciou.
Os advogados, então, recorreram ao STF alegando “excesso de prazo da
constrição cautelar, uma vez transcorridos mais de três anos desde o
julgamento, sem análise da apelação”. Mello concedeu a liminar em 21 de
fevereiro.
ClickPB com Istoé
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