Al Qaeda comemora 15 anos do 11 de setembro e faz nova ameaça aos Estados Unidos
O
grupo terrorista Al Qaeda divulgou nesta sexta-feira, dia 9, um vídeo
“comemorativo” do aniversário de 15 anos do atentado de 11 de setembro
de 2001 onde convida todos os muçulmanos a “lutarem” no próximo domingo
(11).
De acordo com a agência privada de contraterrorismo SITE ,
o vídeo é narrado pelo líder do grupo, Ayman al-Zawahiri, que afirma
que os próximos dias serão marcados pelos “15 anos das abençoadas
invasões em Washington, Nova York e Pensilvânia”.
Segundo
o site, os atentados que aconteceram há 15 anos “retomaram o
equilíbrio” entre o Islã e o seu “inimigo secular e materialista” e
ajudam os muçulmanos ainda hoje a lembrarem que têm “poder e habilidades
suficientes”.
Além disso, al-Zawahiri também disse
que “a prioridade é a jihad contra a América, a Al Qaeda deve começar a
guerra santa e atingir os Estados Unidos e os países aliados” e que até
quando os crimes do Ocidente continuarem, “os eventos como o 11 de
setembro deverão se repetir milhares de vezes pela vontade de Alá”.
No
vídeo, o líder do grupo também chama os afro-americanos para a luta,
explorando a crescente tensão racial dos Estados Unidos, afirmando que a
“supremacia branca” controla as leis e que o Islã pode “resgatar” os
negros, e usando partes de um vídeo de Malcom X, um dos maiores
defensores dos direitos civis dos negros da história.
EUA
Esta
sexta-feira também foi marcada pela aprovação de uma lei pelo Congresso
dos Estados Unidos na qual as famílias das vítimas dos atentados de 11
de setembro podem processar o governo da Arábia Saudita pelas perdas e
danos sofridos.
A dois dias do aniversário de 15 anos
dos atentados que deixaram mais de 3 mil mortos, a ‘Justice Against
Sponsors of Terrorism Act” (Jacta) foi aprovada com aplausos, mesmo que
ela sempre tenha sido criticada pelo presidente Barack Obama, contrário à
ideia.
A Casa Branca já havia afirmado que se a lei
fosse aprovada o mandatário iria vetá-la. Os motivos pra isso seriam que
a lei seria um grande problema diplomático entre os Estados Unidos e a
Arábia Saudita e também um incentivo para outros países começassem a
processar os EUA.
No entanto, se mesmo com o veto
dois terços do Congresso norte-americano ainda aprovarem a medida, será a
primeira vez que Obama terá um veto negado nos seus dois mandatos.
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