Ministério da Saúde confirma 103 casos de microcefalia na Paraíba; 386 são investigados
O Ministério da Saúde investiga 4.046 em todo o país. Os números fazem parte do boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (5)
O informativo aponta, ainda, que 1.814 notificações já foram
descartadas e 1.046 confirmadas para microcefalia e outras alterações do
sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. O número de casos
suspeitos de microcefalia notificados desde o início das investigações,
no dia 22 de outubro do ano passado, e registrados até 2 de abril, chega
a 6.906.
Destes, 170 já tiveram confirmação laboratorial para o zika. Nestes
casos, foi realizado exame laboratorial específico para o vírus. No
entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa,
adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou
seja, a pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das
mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Até 2 de abril, foram registrados 227 óbitos (fetal ou neonatal)
suspeitos de microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o
parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51
foram confirmados para microcefalia ou alteração do sistema nervoso
central. Outros 148 continuam em investigação e 28 foram descartados.
O Ministério da Saúde afirma estar investigando todos os casos de
microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados
pelos Estados, e a possível relação com zika vírus e outras infecções
congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes
infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola,
citomegalovírus e herpes viral.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes a adotarem medidas que
possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de
criadouros, e a se proteger da exposição de mosquitos, como manter
portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga
comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
ClickPB
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