Os 158 anos da 'Rainha da Borborema'

Cidade de Campina Grande, na Paraíba, completa 158 anos e museus ficam abertos nesta terça-feira, 11 de outubro

Açude Velho, em Campina Grande, no interior da Paraíba - Foto: Arthur Aranha

Os 158 anos de Campina Grande são celebrados nesta terça-feira, 11 de outubro, de forma muito especial. Repletos de identidade e pertencimento à história e cultura da Rainha da Borborema, os Museus Histórico e do Algodão funcionarão das 8h às 14h. Geridos pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), os Museus receberão visitantes que serão guiados por profissionais de cada equipamento cultural, onde toda a historicidade e a força da trajetória campinense será contada.

Reaberto em 2022 completamente renovado, o Museu Histórico de Campina Grande segue as atividades com a exposição “Os afetos da Rainha”, que foi construída dentro de uma metáfora entre A Rainha da Borborema, A Villa Nova da Rainha e Dona Maria I, de Portugal, passando por aspectos fragmentados da história de Campina Grande, fazendo uso de um acervo e documentações que provocam o senso crítico, lógico e pessoal de cada visitante.

Ainda sobre as ações no Museu Histórico, o artista Leandro Pereira realizará uma intervenção artística, interpretando Sinval Odorico de Moura, oficial presidente da província da Paraíba do Norte. O ator interpretará uma leitura dramatizada da Lei Provincial 127, de 11 de outubro de 1864, que marca a elevação de Campina Grande à categoria de cidade.

Já o Museu do Algodão seguirá as ações celebrativas também com um acervo composto por fotos e artefatos históricos, a exemplo de um arado, uma descaroçadora, um fiador, uma meadeira, uma grande régua que media a altura dos pés, uma máquina de costura, uma vitrola a manivela e uma retorcedeira, entre outros objetos antigos que rememoram Campina Grande como um importante polo têxtil, sendo a segunda maior exportadora de algodão do mundo na década de 40.

O Museu Histórico está localizado na avenida Floriano Peixoto, Centro de Campina Grande, nas proximidades da Catedral. Já o Museu do Algodão está situado na rua Benjamin Constant, na Estação Velha. Em ambos a entrada é gratuita. Os dois museus integram o roteiro turístico e cultural campinense e atuam, diretamente, no fortalecimento e enaltecimento da história da Rainha da Borborema.

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