segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Pesquisadores avaliam o padrão de orgasmo em mulheres

ONDA, VULCÃO OU AVALANCHE: conheça os tipos de orgasmos e descubra qual o seu

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Pesquisadores avaliaram, recentemente, o padrão de orgasmo em mulheres, onde utilizaram um dispositivo de biofeedback, que capta informações da musculatura do assoalho pélvico e a capacidade de contração e relaxamento, com a finalidade de permitir autoconhecimento e capacidade de autorregulação.

Os pesquisadores usaram um dispositivo de autoestimulação que tem dois sensores capazes de coletar medições contínuas de pressão, temperatura, velocidade, que se conecta por Bluetooth por um app de celular. Batizado de Lioness (leoa em tradução livre), o aparelho é um vibrador estilo rabbit – aquele que, além do ‘corpo’ para introdução, tem também um ‘bracinho’ que estimula o clitóris.

O estudo contou com a participação de 54 mulheres, e consistiu na masturbação com o Lioness até o disparo do orgasmo, desligando o aparelho 2 minutos depois. O registro das mudanças nas contrações do assoalho pélvico que precederam o orgasmo foram analisados pelos pesquisadores, que identificaram 3 tipos de padrão: onda, vulcão e avalanche. 48% das mulheres da amostra tiveram orgasmo “onda”, seguidos de 32% que os tiveram “avalanche” e 20% em formato ‘vulcão’.

Onda

No tipo ‘onda’, como o próprio nome diz, há um ritmo crescente, mas que vem em ondas, gerando tensão e liberação do assoalho pélvico, culminando em uma pequena explosão de contrações.

Vulcão

Já o orgasmo do tipo ‘vulcão’ ocorre após um aumento das tensões ascendentes do assoalho pélvico que aumentam drasticamente durante o clímax.

Avalanche

A avalanche se caracteriza por contrações basais mais altas do assoalho pélvico mantidas durante a autoestimulação, mas descendentes durante e após o orgasmo.

Uma descoberta interessante foi que as mulheres apresentaram o mesmo padrão nas várias vezes que repetiram o procedimento, indicando que cada corpo tem sua tendência natural. Fica a dúvida se trabalhar a musculatura do assoalho pélvico através de exercícios de fortalecimento, mudaria ou não o estilo do orgasmo, ou se apenas o tornaria mais potente.

O estudo traz uma importante contribuição para a compreensão do fenômeno do orgasmo feminino, pois a partir dele é possível investigar como esses padrões são experimentados, os níveis de prazer percebidos pelas mulheres em cada estilo e de onde vem a estimulação que os induz.

Fonte: Universa - Créditos: Polêmica Paraíba

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