quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Prefeito de Princesa Isabel fala sobre operação da Polícia Federal

Ricardo Pereira, diz que está triste com operação e agradece 'receptividade' e 'reciprocidade' da Polícia Federal

Em vídeo divulgado, o gestor diz que denúncia é da oposição. Ele é investigado por desviar verba federal destinada ao combate da Covid-19.

Prefeito de Princesa Isabel, Ricardo Pereira - (Foto: Reprodução)

O prefeito de Princesa Isabel, Ricardo Pereira (Cidadania), divulgou um vídeo afirmando que está triste com a deflagração da Operação Princesa do Sertão, que apura o desvio de verbas federais destinadas ao combate da Covid-19. A investigação é conduzida pela Polícia Federal com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo o gestor, a denúncia foi feita pela oposição no município.

"Estou na minha casa para comunicar a todos os filhos e filhas de Princesa que estou triste, mas para frente, porque é assim que tem que ser quando a gente não deve. Recebemos hoje uma operação da Polícia Federal e da CGU para apurar uma denúncia que foi feita pela nossa oposição no período eleitoral, do superfarturamento das máscaras e dos testes. Temos lisura e transparência nesse processo", disse.

Ainda no vídeo, Ricardo Pereira chegou a agradecer a 'receptividade' e 'reciprocidade' dos policiais federais que apreenderam 'apenas' dois notebook e seu aparelho celular, além de confiscar o processo licitatório e os comprovantes de pagamento dos testes e máscaras.

"Somente o tempo irá, dentro dos autos, provar nossa inocência. Foram mais de 10 mil testes aplicados em Princesa Isabel. Compramos 7 mil. Dentro dessa conjuntura, queremos agradecer a receptividade que nós demos e que fomos recebidos pela reciprocidade da Polícia Federal. Nada, absolutamente nada, tirará nosso foco", completou.

A Polícia Federal suspeita da compra de 5 mil testes rápidos para detecção do Covid-19 e 40 mil máscaras descartáveis à empresa Everton Barbosa Falcão (CNPJ 34.132.697/0001-76), no valor de R$ 420 mil, com dispensa de licitação. A operação à nível federal teve origem em uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa em setembro de 2021.

Veja o vídeo:


Blog JURI EM DESTAQUE com ClickPB - Por: Rafael Andrade

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