quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Dilma chega apenas na 4ª colocação para o Senado após cassação

Após liderar pesquisas até a véspera, Dilma Rousseff perde eleição para o Senado Federal em Minas Gerais, em 2018

Foto: DW / Deutsche Welle

Líder nas pesquisas até a véspera, ex-presidente chega apenas na quarta colocação na corrida por uma vaga ao Senado em sua terra natal, com 15% dos votos válidos. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ficou de fora na briga por uma vaga ao Senado em Minas Gerais na eleição de 07 de outubro de 2018, contrariando resultados previstos por pesquisas eleitorais. Até o sábado, véspera do dia da eleição, Ibope e Datafolha indicavam 28% e 23%, respectivamente, para a petista, que seria líder na corrida por uma vaga ao Senado pelo seu estado natal.

Apenas na pesquisa de boca de urna do Ibope, divulgada no domingo, depois de as urnas terem sido fechadas, a ex-presidente apareceu com 15% dos votos, resultado que se confirmou. Ela terminou na quarta colocação.

A ex-presidente foi afastada da Presidência em 2016 por meio de um processo de impeachment, o que parecia não se refletir na preferência dos eleitores mineiros em 2018. As pesquisas indicavam que ela tinha uma liderança tranquila na disputa por uma das duas vagas mineiras no Senado.

Dilma votou ainda pela manhã em Belo Horizonte e apresentou um discurso cauteloso. "Eu respeito o voto popular. Não acho correto afirmar eleição antes de ser eleita. Vamos esperar o resultado", disse Dilma logo após votar.

Ao longo de quase quatro horas de apuração, as previsões iniciais das pesquisas não se confirmaram, e Dilma não passou de 15% da preferência do eleitorado para o Senado, totalizando cerca de 2,6 milhões de votos.

As duas vagas para o Senado por MG foram conquistadas por Rodrigo Pacheco (DEM), com 20,54% (3,5 milhões de votos), e Carlos Viana (PHS), com 20,3% (3,5 milhões). Dinis Pinheiro (SD) ficou na terceira colocação com 18%.

Fonte: Terra

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