Sérgio Reis organiza manifestação com caminhoneiros e agricultores a favor do presidente Jair Bolsonaro e a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal
Em vídeo publicado nas redes sociais, Sérgio Reis afirma que o movimento deve acontecer nos três dias que antecedem o próximo feriado de 7 de setembro

© Divulgação
ISABELA BOLZANI
SÃO
PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cantor Sérgio Reis afirmou que está
organizando uma manifestação com o movimento dos caminhoneiros e dos
agricultores a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O
protesto, segundo caminhoneiros, também é favorável à destituição dos
ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e ao voto impresso.
Em
vídeo publicado nas redes sociais, Sérgio Reis afirma que o movimento deve
acontecer nos três dias que antecedem o próximo feriado de 7 de
setembro.
"Vamos
fazer um movimento clássico, sem agressões. Queremos dar um jeito de
movimentar esse país e salvar o nosso povo. Estamos organizando talvez
[para os dias] 4 a 6 de setembro. Dia 7 de setembro não queremos fazer
nada para não atrapalhar o desfile do nosso presidente, que é muito
importante", disse Reis em vídeo publicado nas redes sociais.
A
paralisação terá foco em Brasília, mas deve alcançar outros estados
brasileiros. "Nós estamos nos preparando judicialmente para fazer uma
coisa séria, para que o governo tome uma posição e o exército tome uma
posição", afirmou o cantor.
Em outro vídeo publicado nas
redes, Reis também afirma que a paralisação terá 72 horas e que outros
tipos de transporte serão impedidos de transitar. "O Brasil inteiro vai
estar parado. Ninguém trafega, ninguém sai. Ônibus volta para trás com
passageiros. Só vai passar polícia federal, ambulância, bombeiro e
cargas perecíveis. Fora isso, ninguém anda no Brasil", disse o cantor.
Por outro lado, a manifestação tem encontrado dificuldades de adesão entre caminhoneiros autônomos.
"Nós
não estamos nesse movimento, pois não existe pauta para a categoria. O
que estão fazendo é politicagem e nada mais fora disso", disse o
presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas,
Plínio Dias.
Grupos de caminhoneiros em aplicativos
de mensagens também já repercutem a paralisação. Para Joelmes Correia,
do movimento GBN Pró-caminhoneiro autônomo independente, a manifestação é
um apoio político e ideológico e foge do escopo de reivindicações da
categoria.
"Muitas vezes eles acabam
querendo usar do nome ou da força da categoria para viabilizar uma
movimentação ou atrair a atenção do público. Isso é ruim, porque
desgasta. Quando vamos atrás de movimentações para as reivindicações
corretas da categoria, elas esbarram nessas movimentações políticas e
nos descredibiliza", disse.
"No momento, quem tende a parar são mais
as pessoas ligadas ao agronegócio. Claro que muita coisa pode mudar até
lá, principalmente se convencerem [os organizadores] a levantar alguma
pauta de benfeitoria a longo prazo para a categoria dos caminhoneiros.
Mas eu não vejo muito futuro", completou Correia.
Notícias ao Minuto
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