Justiça nega recurso e ex-jogador Ronaldinho Gaúcho segue em prisão domiciliar
Ronaldinho
Gaúcho sofreu uma nova derrota judicial nesta sexta-feira, 10, com a
rejeição de um recurso que a defesa apresentou para que o ex-jogador e o
irmão, Roberto Assis, fossem liberados da prisão domiciliar, na qual
estão desde abril por terem entrado no Paraguai com passaporte com
conteúdo falso.
A
Quarta Câmara do Tribunal de Recursos indeferiu o benefício, tornando
definitiva a decisão do juiz penal de garantias, Mirko Valinotti, que em
6 de março negou um pedido inicial do Ministério Público para que
Ronaldinho e seu irmão Roberto fossem favorecidos pelo “critério de
oportunidade”, que livraria os brasileiros de processo em troca de
colaboração com a justiça.
A
Câmara declarou “inadmissível” a ação dos advogados do melhor jogador
do mundo em 2004 e 2005, de acordo com fontes judiciais citadas pela
mídia local. A decisão de Valinotti, baseada na comissão de uma suposta
ofensa, foi apelada pela defesa dos irmãos um tribunal superior, que
finalmente emitiu uma decisão nesta sexta-feira, quatro meses depois.
Em
7 de março, outra juíza de garantias, Clara Ruiz Díaz, ordenou a prisão
preventiva de Ronaldinho e Assis no Grupamento Especializado da Polícia
Nacional, em Assunção. O local recebe políticos processados por
corrupção e prisioneiros com casos de tráfico de drogas após uma
retificação pela Procuradoria Geral da República.
Os dois ficaram
encarcerados até 7 de abril, quando foram levados para um hotel da
capital, após o pagamento de fiança de US$ 1,6 milhão (cerca de R$ 8,5
milhões), e permanecem em prisão domiciliar desde então. Eles estão sob
custódia policial e proibidos de sair do Paraguai, acusados de uso de
documentos públicos com conteúdo falso, com uma pena que pode chegar a
até cinco anos.
R7 - Publicado por: Fabricia Oliveira
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