Brasil passa de 63 mil mortes com alta de 1.264 em 24 horas, aponta consórcio de imprensa
Balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde apontou que o Brasil registrou mais mortes pela doença no mundo
O
Brasil tem 63.254 mortes em decorrência do coronavírus desde o início
da pandemia, diz levantamento do consórcio de veículos de imprensa do
qual o UOL faz parte. Desde o boletim de ontem à noite,
as secretarias estaduais de saúde contabilizam mais 1.264 óbitos. Já os
41.998 novos casos eleva o número total para 1.543.341 infectados,
segundo consórcio.
Já o Ministério da Saúde divulgou hoje mais cedo que o Brasil tem
1.290 novas mortes por conta da doença. O total é de 63.174 óbitos e a
letalidade, 4,1%. O dado atualizado da pasta é o maior número de novas
mortes no país desde o dia 23 de junho, quando o governo federal
registrou mais 1.374. Hoje cedo, um balanço divulgado pela OMS
(Organização Mundial da Saúde) apontou que o Brasil registrou mais
mortes pela doença no mundo.
De
ontem para hoje, o governo federal também somou 42.223 novos casos da
doença — nos últimos três dias, o país teve mais de 137 mil novos
pacientes infectados. Com os dados atualizados, o total é de 1.539.081
de diagnósticos.
Mesmo contabilizando testes rápidos, ineficazes
para o controle da epidemia de Covid-19, o país aplicou menos testes
para detectá-la do que países menos afetados pela doença. Até a semana
passada, segundo o Ministério da Saúde, foram realizados 13,7 testes
para cada mil habitantes.
O Chile, que tem dez vezes menos
mortes, testou quatro vezes mais. A Eslováquia, que notificou 28 mortes
até agora, testou quase três vezes mais que o Brasil. Os dados globais
são da Universidade Oxford, que não atualiza mais informações sobre o
Brasil devido à falta de informações fornecidas pelo governo federal.
O país ainda tem aos menos 868.372 casos recuperados e 607 mil em acompanhamento, segundo dados do governo.
Veículos se unem em prol da informação
Em
resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de
restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, os veículos de
comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.
Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma
colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas
secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O
governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte
natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do
próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua
precisão.
UOL

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