Pedido de prisão domiciliar do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, é negado pela Justiça
A
Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa de Fabrício Queiroz,
ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), para que ele
fosse transferido para prisão domiciliar. A decisão partiu da
desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de
Justiça do Rio e ainda precisa ser referendada pelo colegiado.
O
advogado Paulo Emílio Catta Preta, que representa Queiroz, havia pedido
que a prisão preventiva fosse substituída pela prisão domiciliar
alegando que o investigado trata um câncer no intestino e está no grupo
de risco da Covid-19. O ex-assessor está preso no Complexo de Gericinó,
em Bangu, no Rio. As informações são do UOL.
Como
a ação está em segredo de justiça, a íntegra da decisão não está
disponível para consulta. O mérito do habeas corpus que pede a prisão
domiciliar ainda será julgado pelo colegiado da 3ª Câmara Criminal após o
cumprimento de diligências e a manifestação das outras partes
envolvidas no processo.
O policial militar aposentado foi preso na
manhã de quinta-feira (18) em Atibaia (SP), numa residência do advogado
de Jair e Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef. A prisão foi determinada
em desdobramento das investigações sobre o esquema de “rachadinha” na
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quando Flávio era
deputado estadual.
Amigo do presidente há três décadas, Queiroz
movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”
pelo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf). A suspeita é de que ele
recolhia parte do salário de funcionários do gabinete e repassava o
montante a Flávio, cuja evolução patrimonial também é objeto de
investigação. Tanto Queiroz quanto Flávio negam irregularidades.
Fonte: Assessoria - Créditos: Polêmica Paraíba - Publicado por: Adriany Santos
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