Auxílio emergencial deve ter mais três parcelas, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, diz presidente Jair Bolsonaro
O
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) informou nesta quinta-feira
(25) que haverá prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 por mais
três meses, mas com redução.
O
benefício, segundo ele, será reduzido gradualmente, e deve ter parcelas
de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Depois, o pagamento da assistência a
trabalhadores informais seria encerrado.
Hoje,
o benefício pago a trabalhadores informais é de R$ 600. Inicialmente, o
programa tinha previsão de durar três meses. A gravidade da crise do
coronavírus, no entanto, fez com que o governo precisasse planejar uma
extensão dos pagamentos.
De acordo com um interlocutor do ministro
da Economia, a extensão teria um custo de aproximadamente R$ 100
bilhões. Cada pagamento de R$ 600 custa aos cofres públicos R$ 51
bilhões.
A prorrogação do auxílio emergencial com novos valores
depende de aprovação no Congresso. Inicialmente, a equipe econômica
chegou a bater o martelo e decidir pela extensão do benefício por meio
de duas parcelas de R$ 300.
O plano, no entanto, mudou. Nos
últimos dias, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem
defendido uma extensão mais abrangente do programa, com a prorrogação
por três meses do valor integral do benefício.
A nova proposta
seria, portanto, uma mudança de planos do governo, diante de pressões
por um plano mais abrangente de auxílio aos vulneráveis.
A ideia
do governo, no começo da pandemia, era propor um auxílio de R$ 200. O
Congresso Nacional, porém, elevou o auxílio para R$ 600.
Polêmica Paraíba com O Globo - Publicado por: Gerlane Neto
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