Gás usado no Viagra, remédio contra disfunção erétil, é nova esperança contra Coronavírus
tudos
em andamento no Hopital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos
buscam saber se um tratamento familiar no meio médico pode ajudar a
salvar os pacientes infectados com o novo coronavírus e prevenir
intubações.
O
tratamento envolve o óxido nítrico, um gás de efeito rápido que dilata
os vasos sanguíneos nos pulmões quando inalado. O tratamento é usado
frequentemente em bebês prematuros. Nos anos 1990, esse gás teve papel
fundamental no desenvolvimento do remédio Viagra, contra disfunção
erétil. Principal ingrediente da pílula azul, o sildenafil, torna mais
potente o efeito do óxido nítrico no corpo e aumenta o fluxo sanguíneo.
O
gás é composto de uma parte de nitrogênio e uma parte de oxigênio, os
dois gases mais comuns na atmosfera. Dados preliminares indicam que o
óxido nítrico inalado pode matar o vírus da Covid-19, de acordo com
comunicado do Hospital Geral de Massachusetts divulgado pela CNBC.
Isso
porque estudos durante o surto de Sars em 2004 a 2005 demonstraram que o
óxido nítrico foi eficaz na morte desse vírus. Agora é preciso estudar a
eficácia do composto contra o novo coronavírus.
O tratamento com
óxido nítrico se soma a outros pesquisados por médicos e cientistas no
combate à Covid-19 pelo mundo. Recentemente, os Estados Unidos liberaram
o uso do medicamento Remdesivir em casos de emergência em pacientes com Covid-19, disse o presidente Donald Trump em coletiva na Casa Branca,
na última sexta-feira, 1.
A droga tem mostrado bons resultados na
recuperação de pacientes hospitalizados, acelerando o processo de
melhora. O FDA, órgão que regula os medicamentos nos país, autorizou o
uso de Remdesivir em emergências, o que possibilita sua entrada no
mercado americano sem a exigência de dados completos sobre segurança e
eficácia.
Outro medicamento alvo de pequisas é a cloroquina e sua
variante menos tóxica, a hidroxicloroquina. A nitazoxanida, do
medicamento Annita, também é estudado no Brasil.
Mais
de 130 terapias estão em estudo contra o coronavírus, de acordo com a
Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas
(IFPMA). Os esforços de colaboração, sem precedentes na indústria
farmacêutica, aceleraram de forma considerável a pesquisa de tratamentos
seguros contra a Covid-19.
O Brasil chegou ao quarto dia
consecutivo em um novo patamar da pandemia de Covid-19. Com 6.209 casos e
428 óbitos em 24 horas, o número de pessoas infectadas com o novo
coronavírus subiu para 91.589 e o total de mortes já chega a 6.329. Os
dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde.
Desde a última
terça-feira, o país vem registrando mais de 5.000 casos e mais de 400
mortes diárias ligadas à Covid-19, tornando-se um dos epicentros da
doença no mundo — segundo dados da Universidade Johns Hopkins (EUA),
apenas os Estados Unidos têm tido mais novos casos do que o Brasil.
Fonte: Exame
Nenhum comentário:
Postar um comentário