Covid-19: Brasil registra 496 novas mortes causadas pelo novo coronavírus em 24 horas e chega ao total de 11.123 óbitos
O total de pessoas que se infectaram com a doença aumentou para 162.699 – foram adicionados 6.760 novos casos de Covid-19 aos dados oficiais

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) -
O Ministério da Saúde confirmou neste domingo (10) 496 novas mortes
causadas pelo novo coronavírus no país. Com os números acrescentados nas
últimas 24 horas o total de óbitos chega a 11.123. O total de pessoas
que se infectaram com a doença aumentou para 162.699 –foram adicionados
6.760 novos casos de Covid-19 aos dados oficiais.
Os novos números chegam um dia após o país
ultrapassar a marca de 10 mil mortos. No sábado (9), o ministério havia
confirmado 730 óbitos. Na sexta (8), o último recorde de confirmações em
um único dia havia sido alcançado, com 751 registros de mortes em um
único dia.
O Brasil é o sexto país com o maior número de mortes
causadas pela doença. Neste domingo, estava atrás de Estados Unidos (79
mil), Reino Unido (32 mil), Itália (30 mil), Espanha (26 mil) e França
(26 mil), segundo a plataforma da Universidade Johns Hopkins, dos
Estados Unidos, que monitora a evolução da pandemia. O total de mortes
no mundo é de mais de 280 mil. Os casos confirmados passam de 4 milhões.
Os
novos óbitos anunciados pelo ministério, porém, não necessariamente
ocorreram nas últimas 24 horas –há um intervalo de tempo entre o
registro do óbitos e a confirmação da infecção por coronavírus.
Segundo especialistas, os números reais no Brasil devem ser maiores, já que há baixa oferta de testes no país e subnotificação.
Até
o dia 7 de maio, pelo menos 4 estados registravam ocupação dos leitos
de UTI maior do que 90%: Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Roraima.
São Luís e Belém também registram uso da capacidade das UTIs superior a
90%.
Governadores vêm sendo pressionados por empresários e
prefeitos pela reabertura devido ao impacto das restrições de atividades
na economia. O presidente Bolsonaro tem minimizado os efeitos da doença
e também defende a retomada dos negócios.
Em São Paulo, estado
com os piores números da doença, o governador João Doria prorrogou a
quarentena obrigatória até o dia 31 de maio. Prefeitos do interior do
estado se opuseram à decisão. O prefeito de São José dos Campos, Felicio
Ramuth (PSDB), foi à Justiça para tentar reabrir o comércio nas últimas
semanas e classificou a decisão como decepcionante.
Em Santa Catarina, onde o comércio é reaberto progressivamente em
algumas cidades desde o começo de abril, o número de infectados cresceu
173% no primeiro mês de flexibilização.Em São Luís, a Justiça decretou o
"lockdown", que começou na terça-feira (5).
Notícias ao Minuto
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