Enquanto o Brasil registra 263 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, Bolsonaro acompanha ato antidemocrático
Neste domingo, 3, dia em que o Brasil ultrapassou 100 mil casos confirmados de Covid-19 e 7 mil mortes pela doença, o presidente acompanhou um ato de caráter antidemocrático
 
© Reuters
O Brasil havia registrado 263 
mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo 
informações atualizadas na tarde desta segunda-feira, 04, pelo Ministério da 
Saúde. Com isso, o total oficial de vítimas da doença no País chegou a 
7.288. Até domingo, eram 7.025.
O número total de casos confirmados passou de 101.147
 para 105.222, um acréscimo de 4.075 casos de um dia para o outro. A 
taxa de letalidade está em 6,9%.
O Ministério da Saúde cancelou a 
coletiva de imprensa na qual o secretário de Vigilância em Saúde, 
Wanderson Oliveira, apresentaria os números atualizados e esclareceria 
dúvidas.
"Por motivos de saúde, o secretário de Vigilância em 
Saúde, Wanderson Oliveira, não conseguirá participar da coletiva técnica
 desta segunda-feira (4). Sendo assim, não haverá a coletiva técnica do 
Ministério da Saúde, às 17h, no Palácio do Planalto", informou a pasta.
Em
 meio à rápida escalada dos números da doença no País e à orientação de 
autoridades sanitárias como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que 
apontam o isolamento social como a maneira de retardar o avanço do 
vírus, o presidente Jair Bolsonaro tem assumido um discurso de 
flexibilização dessas medidas.
Neste
 domingo, 03, dia em que o Brasil ultrapassou 100 mil casos confirmados 
de Covid-19 e 7 mil mortes pela doença, o presidente acompanhou um ato 
de caráter antidemocrático, no qual manifestantes aglomerados pediam a 
saída do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) da presidência da Câmara e o 
fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao defender a volta ao trabalho, o presidente disse que 
"infelizmente" muitos serão infectados pelo novo coronavírus, e que 
muitos perderão suas vidas, mas emendou afirmando que "é uma realidade, 
que temos que enfrentar".
Brasil ao Minuto
 
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