COVID-19: Brasil registra 674 mortes em 24 horas; é terceiro no mundo em número de casos e já contabiliza 16.792 mortes
O número de casos confirmados da doença no País saltou de 241.080 para 254.220 entre ontem e hoje.

© Reuters
O Brasil registrou 674
mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas e já
contabiliza, ao todo, 16.792 vítimas fatais da Covid-19, segundo
atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira, 18.
O número de casos confirmados da doença no País
saltou de 241.080 para 254.220 entre ontem e hoje, foram 13.140 novos
registros em 24 horas.
Com os novos registros, o Brasil
ultrapassou o Reino Unido em número total de casos confirmados da Covid-19 e se tornou o 3º país no mundo com mais casos acumulados da
doença, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins. Até 19h30
desta segunda, o Reino Unido somava 247.706 casos confirmados de
covid-19. No final de semana, o Brasil já tinha ultrapassado a Itália e
Espanha nesse ranking.
De acordo com o levantamento, o Brasil
também é o 6º na lista de países com mais mortes acumuladas por
covid-19, e fica atrás apenas de Estados Unidos (89.874), Reino Unido
(34.876), Itália (32.007), Espanha (28.111) e França (27.709).
Ministro interino se pronuncia na Organização Mundial da Saúde
Ainda
nesta segunda-feira, 18, o ministro interino da Saúde, Eduardo
Pazuello, afirmou em pronunciamento online na Assembleia Mundial da
Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que o governo federal tem
realizado ajuste de protocolos do Ministério da Saúde "baseado em
evidências", sem citar a intenção da pasta de ampliar o uso da
cloroquina, que ajuda as regiões Norte e Nordeste do país e defendeu o
diálogo entre os três níveis do governo. O ministro interino manifestou a
disposição do Brasil em apoiar e participar das iniciativas e
cooperações internacionais para diagnóstico, medicamentos, vacina e
tratamento da pandemia.
Em inglês, Pazuello afirmou que "o governo
federal acessa diariamente a situação dos riscos e apoia cidades e
Estados com os recursos necessários para reduzir os efeitos da
pandemia". No relatório sobre como o Brasil vem combatendo a pandemia,
ele citou "duas estruturas: o comitê de crise, coordenado pela
Presidência, e o comitê de emergência operacional, coordenado pelo
Ministério da Saúde". Segundo ele, as "missões" de cada estrutura são,
respectivamente, "monitorar e coordenar medidas interministeriais" e
"definir estratégias e ações relacionadas com essa emergência de saúde
pública".
Segundo o ministro interino, o governo federal conduz
avaliações diárias das situações de risco em cada localidade,
"reforçando estados e municípios com os recursos necessários,
financeiros, materiais e pessoal". Além disso, explicou, "o Ministério
da Saúde vem ajustando seus protocolos com base em evidências e nas
experiências exitosas nacionais e internacionais dos lugares mais
afetados", disse.
Após a saída de Nelson Teich, o Ministério da
Saúde passou a elaborar um novo protocolo para uso da cloroquina também
em pacientes com quadro leve de coronavírus, mesmo sem evidências
científicas que apontem eficácia. Atualmente, o protocolo adotado pela
pasta prevê o uso do medicamento apenas em pacientes graves.
Pazuello
defendeu o diálogo entre os três níveis de governo, porém a declaração é
contrária ao posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro
(sem partido), que faz fortes críticas a governadores e prefeitos,
sobretudo àqueles que mantêm o isolamento social rígido nas cidades e
comércios fechados.
Na reunião, os países tiveram cerca de dois minutos cada para expor
suas estratégias de combate ao coronavírus. O Brasil tornou-se a quarta
nação com mais casos no fim de semana ao ultrapassar Itália e Espanha,
duas nações duramente atingidas pela pandemia.
Notícias ao Minuto
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