Pastor pentecostal é responsável por mais de 63% dos mais de 8 mil casos de coronavírus da Coreia do Sul
Lee
Man-Hee é o mais poderoso pastor pentecostal da Coreia do Sul. Ele é
responsável por mais de 63% dos mais de 8 mil casos de coronavírus no
país. Isso é tão grave que o pastor está prestes a ser indiciado por
homicídio culposo.
O governo da Coreia do Sul apresentou uma
denúncia contra um líder religioso pela obstrução de investigações de
novos casos de Covid-19, infecção causada pelo coronavírus.
Lee
ajoelhou-se e pediu desculpas ao povo sul-coreano por ter se recusado a
divulgar os nomes e assim dificultar o rastreamento da doença de membros
da instituição religiosa.
O pastor é como se fosse o Edir Macedo
deles. A comparação não é descabida: sua igreja, Jesus Shincheonji, tem
250 mil membros, e isso apenas entre os fiéis de carteirinha. Eles
prometiam curar os doentes chineses da Covid-19, que não só não foram
curados, como voltaram infectados.
Apesar de ter um alto número de
casos diagnosticados (8.162, o quarto mais alto do mundo), o número de
mortes no país até 16 de março foi de 75. Esse dado representa uma taxa
de mortalidade de 0,9% — menor que as taxas de EUA, Itália e Irã.
A
Coreia do Sul realizou uma forte campanha para combater o vírus.
Disponibilizou todo o seu sistema de saúde para diagnosticar a presença
da covid-19 nos habitantes de áreas críticas do país. A estratégia,
coordenada pelo Ministério da Saúde, foi estabelecida desde o primeiro
dia: o objetivo era criar uma rede abrangente de diagnóstico e de
redução da taxa de letalidade.
Fonte: Mídia Ninja - Publicado por: Gerlane Neto
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