Papa Francisco decide não abordar mais tema de ‘padres casados’ para o Brasil
O
papa Francisco recuou na manhã desta quarta-feira, 12, sobre a decisão
de pôr fim à necessidade do celibato para futuros padres na Amazônia. A
hipótese foi levantada durante o sínodo da Amazônia, quando o pontífice
cogitou permitir, em casos específicos e de acordo com a necessidade,
que homens casados representassem a Igreja Católica em comunidades
afastadas.
De
acordo com o Washington Post, Francisco se recusou a voltar no tema,
mesmo após a recomendação positiva de bispos para que homens casados
pudessem ser ordenados padres. A ideia seria uma estratégia para
expandir a presença católica na região amazônica.
Em documento
divulgado nesta manhã, o pontífice caracteriza como “desigual” a
presença de padres na área, reforça a importância de preservação do meio
ambiente e pede aos bispos da América Latina para “promoverem a oração”
por mais vocações e aos missionários para irem à Amazônia.
A
palavra “sínodo” vem de duas palavras gregas: “syn”, que significa
“juntos”, e “hodos’, que significa “estrada ou caminho’. O sínodo tem
caráter consultivo. Após o Sínodo, o papa emite um documento chamado
“exortação apostólica”, no qual resume e aprova as principais conclusões
dos bispos durante as reuniões. O Sínodo da Amazônia foi o quarto do
pontificado de Francisco.
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