Em primeira live do ano, Bolsonaro critica presidente da França e volta a atacar Greta Thunberg
Em
sua primeira live do ano, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar o
presidente francês Emmanuel Macron e a jovem ativista Greta Thunberg, a
quem chamou novamente de pirralha.
Bolsonaro
estava incentivando o turismo na região amazônica. Segundo ele, essa é
uma forma de mostrar “para quem vem de fora que a Amazônia não pegou
fogo”.
O presidente emenda “agora tá pegando fogo é na Austrália,
eu queria saber se o Macron falou alguma coisa até agora? Falou em
colocar em dúvida a soberania da Austrália? Aquela menina lá, aquela
pequeninha (sic) falou alguma coisa também?”, questionou para o
secretário especial de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, que o
acompanhava na live e respondia “não” às perguntas que estavam sendo
feitas.
Macron foi um dos maiores críticos no aumento de
desmatamento e o avanço de incêndios na floresta Amazônica em 2019. Já
Greta foi chamada de “pirralha” pelo presidente e reagiu com ironia,
colocando o termo em sua descrição no Twitter. No final de dezembro, a
ativista disse que líderes mundiais que a criticam, como Bolsonaro e o
presidente dos Estados Unidos Donald Trump, “estão aterrorizados com o
fato de pessoas jovens provocarem mudanças que eles não querem”.
Na
live de hoje, Bolsonaro afirmou que procurou os ministros da Defesa e
das Relações Exteriores, Fernando Azevedo e Silva e Ernesto Araújo,
respectivamente, para que o Brasil pudesse “oferecer o pouco que temos
para ajudar a combater o fogo lá na Austrália”.
Obrigatoriedade de visto
Além
disso, o presidente defendeu a decisão de liberar países como Canadá,
Japão e EUA da obrigatoriedade de visto para turismo e sugeriu que a
Índia, país que ele visitará em breve, pode vir a integrar a lista.
Bolsonaro
também aproveitou a transmissão para enaltecer os bons números de seu
governo na economia e elogiar a equipe econômica de Paulo Guedes.
Ele
também falou sobre o Fundão eleitoral, afirmando que ainda não tomou
nenhuma decisão, mas deu a entender que pode sancionar os R$ 2 bilhões
para as campanhas da eleição municipal deste ano. “Muitas coisas eu
sanciono ou veto com a dor no coração”, garantiu.
Fonte: Uol - Publicado por: Gerlane Neto
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