quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Saneamento passará pelo mesmo processo verificado com telefones celulares, que “ninguém tinha e (agora) todo mundo tem”

Ministro Paulo Guedes prevê universalização do saneamento básico em até 7 anos

Aprovação do novo marco regulatório do setor vai abrir espaço para a entrada de 'dezenas de bilhões' de investimentos, afirma o ministro



Setor de saneamento básico no Brasil recebeu R$ 37,8 bilhões desde 2003
Para o ministro, o saneamento passará pelo mesmo processo verificado com os telefones celulares, que “ninguém tinha e (agora) todo mundo tem” - Antonio Milena/VEJA
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 9, que, no momento em que o país conseguir atrair investimentos do setor privado para o saneamento básico, o serviço deixará de ser um problema no Brasil e passará a ser de acesso universal em até 7 anos.
Em evento do ministério, Guedes disse que a aprovação do novo marco regulatório do saneamento, com votação prevista no plenário da Câmara dos Deputados para esta semana, vai abrir espaço para a entrada de “dezenas de bilhões” de investimentos no setor.
Para o ministro, o saneamento passará pelo mesmo processo verificado com os telefones celulares, que “ninguém tinha e (agora) todo mundo tem”. Guedes frisou, ainda, que a economia brasileira já tem sinais visíveis de recuperação. “Achamos que estamos em caminho virtuoso, cada semestre que passar isso vai ficando mais claro.”
Paulo Guedes reforçou que o governo enviará uma reforma administrativa ao Congresso, embora tenha reconhecido que o “timing” mudou. A perspectiva, atualmente, é de entregar a proposta em 2020. “Não adianta botar reforma demais ao mesmo tempo”, defendeu. Guedes também voltou a dizer que o governo seguirá engajado na estratégia de se desfazer de ativos, buscando se livrar do que não funciona ou que seria melhor gerido pelo setor privado.
VEJA com Reuters)

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