General Eduardo Villas Bôas nega conflito do governo com bispos brasileiros, mas afirma que Sínodo da Amazônia possui viés político
O
assessor do Gabinete de Segurança Institucional, general Eduardo Villas
Bôas, concedeu uma entrevista ao Estadão e falou sobre a visão do
Governo Federal acerca do Sínodo da Amazônia. O sínodo é um encontro de
bispos da Igreja Católica e este reunirá bispos que residem na região da
floresta amazônica em Roma a partir de outubro de 2019. Segundo o
general Villas Bôas o direcionamento das discussões que acontecerão no
sínodo deverão ter viés político a partir do momento que “escaparem”
para questões ambientais.
O
general também fez questão de afirmar que o governo não está em
conflito com a Igreja Católica e respondeu uma carta escrita por bispos
brasileiros que alegam estarem sendo tratados como“inimigos da Pátria”. “Eles não são inimigos, mas estão pautados por uma série de dados
distorcidos, que não correspondem à realidade do que acontece na
Amazônia”.
Para membros do governo
de Jair Bolsonaro, o sínodo seria apenas uma forma de empurrar a “agenda
da esquerda” e “ameaçar a soberania do Brasil sobre a Amazônia”. A
relação entre o Governo Federal e os bispos da Conferência Nacional de
Bispos do Brasil (CNBB) teria piorado após uma fala do presidente da
República de que a Agência Brasileira de Inteligência estaria
monitorando os prelados brasileiros.
Fonte: Polêmica Paraíba - Publicado por: Anderson Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário