Filha biológica da deputada Flordelis era amante de Anderson, o marido dela, diz mãe de pastor
Em
seu depoimento à polícia, ao qual O DIA teve acesso, Maria Edna
Virgínio Oliveira, 64 anos, sogra da deputada federal Flordelis de
Souza, levou mais elementos que podem envolver a parlamentar na morte do
marido, o pastor Anderson do Carmo. Maria Edna relatou que seu filho
era envenenado nas refeições e que a morte teria sido encomendada após o
veneno não surtir efeito.
As declarações foram feitas no dia 24
de julho, na sede da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e
Itaboraí (DHNSGI), em Niterói, Região Metropolitana do Rio. Maria Edna
disse ainda que Anderson era maltratado por Flordelis, que estava sendo
roubado e que teria como amante uma das filhas biológicas da
parlamentar, com quem teve um relacionamento antes de se casar com a
pastora.
Maria
Edna começou o depoimento relembrando como os dois se conheceram, na
favela do Jacarezinho, Zona Norte do Rio. Ela contou como Flordelis, aos
30 anos, começou a namorar seu filho, de apenas 14 anos de idade e que,
nessa época, Anderson namorava uma das filhas biológicas da pastora,
terminando a relação para ficar com a mãe da jovem.
“Flordelis ia à
casa da declarante para chamar Anderson para pregar nas comunidades,
nesta época Anderson teve um breve namoro com X., filha da Flordelis e
que cerca de dois meses depois, Anderson se juntou a Flordelis e largou
X.”, diz um trecho do depoimento.
De acordo com o documento, o pai
de Anderson nunca concordou com esse relacionamento porque Anderson era
menor de idade e Flordelis tinha três filhos. Maria Edna conta que,
recentemente, na igreja, ela foi indagada por um fiel se Anderson iria
se separar de Flordelis.
Em
seu depoimento, relatou “que o homem (integrante da igreja) falou que
todas as pessoas estavam comentando; que o discurso de Flordelis havia
mudado e que ela vinha pregando que o Diabo teria entrado na família
dela, e que já tinha destruído toda a família”.
Maria Edna revelou
que, na adolescência, X. foi trocada pela mãe. No entanto, X estaria
tentando matar Anderson com ajuda de Flordelis, o envenenando nas
refeições. Maria Edna soube do envenenamento através do único filho
biológico de Flordelis com Anderson, Daniel Souza, durante uma passeata
realizada no dia 21 de julho, em homenagem ao pastor.
Daniel
relatou à avó que X., Flordelis, Lucas e Flávio estavam envolvidos. O
neto teria contado que “eles já queriam matar Anderson há mais tempo e
que Flordelis mandava X. colocar remédio na comida de Anderson. (…) “e
que eles se reuniram na sala para sondar como poderiam matar Anderson já
que o remédio não estava fazendo o efeito esperado”, contou. Inclusive,
Daniel já tinha participado de reuniões com eles e informado o pai
sobre os planos, mas que “Anderson nunca teria acreditado na palavra de
Daniel”.
Maria Edna contradiz depoimento de Flordelis sobre a
fogueira feita no quintal da casa, no dia da perícia da Delegacia de
Homicídios. A deputada diz que realizou a fogueira para queimar a grama
alta, pois receberia uma equipe de reportagem e queria a casa arrumada.
Entretanto, Daniel contou à avó que a fogueira era para queimar
documentos. “Flordelis teria mandado pegar todos os documentos do cofre
de Anderson e colocar fogo, pois o conteúdo seriam provas”, contou Maria
Edna, também em depoimento.
Ainda segundo Maria Edna, um dos
motivos de brigas na família seria o fato de Anderson ter descoberto que
Flávio estava roubando dinheiro do Ministério Flordelis. “Eles chegaram
a quase sair no tapa”.
A mãe de Anderson, que mora em São Paulo, disse que em uma última viagem viu o filho muito doente, mas ele afirmou que não procurava o médico e que sentia muitas dores após as refeições. Já Flordelis afirmou a polícia que seu marido fazia tratamento médico.
*Colaborou Bruna Fantti - Fonte: Meia Hora
A mãe de Anderson, que mora em São Paulo, disse que em uma última viagem viu o filho muito doente, mas ele afirmou que não procurava o médico e que sentia muitas dores após as refeições. Já Flordelis afirmou a polícia que seu marido fazia tratamento médico.
*Colaborou Bruna Fantti - Fonte: Meia Hora

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