Ministério Público Federal e Polícia Federal não descartam novos alvos na Operação Famintos
O delegado da Polícia Federal Raone Aguiar não descarta uma terceira fase da operação, mas vai depender do material probatório apreendido.
Entre a primeira e a segunda fase da operação, houve uma ampliação, com a descoberta de novas empresas envolvidas no esquema - (Foto: Reprodução) |
O procurador do Ministério Público Federal (MPF) em
Campina Grande, Bruno Paiva, durante entrevista coletiva na Rainha da
Borborema, nesta quinta-feira (22), não descartou novos alvos na
Operação Famintos, mas disse que os nomes dos alvos da segunda fase não
poderiam ser divulgados para não atrapalhar as investigações.
O delegado da PF Raone Aguiar não descarta uma terceira fase da
operação, mas vai depender do material probatório apreendido.
Questionado sobre a prisão do vereador Renan Maracajá, Raone disse: "Eu
só tenho números", e disse que ainda hoje haveria esclarecimentos. Foram
cumpridos cinco mandados de prisão temporária e três de prisão
preventiva. Dos oitos mandados de prisão até o final desta manhã sete
mandados de prisão haviam sido cumpridos e um está em aberto.
O delegado da PF Raone Aguiar disse que os mandados judiciais foram
cumpridos nas casas dos investigados e nas empresas de fachada ou
empresas que funcionam regularmente mas não têm contratado com a
Prefeitura e que estavam sendo subcontratadas. Também foi descoberto o
uso de 'laranjas' para fraudar as concorrências, bem como conluios entre
empresas. A PF foi nesta sexta-feira (22), a 60 locais, nessa segunda
fase da operação.
Entre a primeira e a segunda fase da operação, houve uma ampliação,
com a descoberta de novas empresas envolvidas no esquema. Segundo a PF,
há dois tipos de contratação de merenda escolar em Campina Grande,
centralizada e descentralizada. O inquérito focou a investigação na
parte da organização criminosa que fornece alimentos para mais de 100
escolas. Essa parte da organização é formada por cinco subgrupos.
Gabriel Aragão, chefe da Controladoria Geral da União na Paraíba
(CGU), explicou que vários grupos de empresas estavam monopolizando o
fornecimento de merenda para a rede municipal de Campina Grande.
Fonte: ClickPB
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